Sergipe
Família pede justiça pelo assassinato de policial militar em Socorro
O tenente Juraci Rosa foi executado no final de semana; polícia busca criminosos
Cotidiano | Por Will Rodriguez 22/06/2020 14h52

A família do tenente Juraci Rosa Santos, 53 anos, ainda busca explicações para a morte do policial militar, executado a tiros nesse final de semana no conjunto João Alves, em Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) também busca respostas para esclarecer a autoria e, principalmente, a motivação do homicídio. 

Imagens das câmeras de monitoramento que estão sendo analisadas pelos investigadores mostram que a ação dos marginais durou menos de 15 segundos. Eles chegaram em uma motocicleta e surpreenderam o militar na esquina de uma via pública do conjunto habitacional. Um dos homens desceu, efetuou vários disparos e fugiu logo em seguida. 

Com quase três décadas de corporação, o tenente Juraci estava de folga no momento do crime. Segundo seu irmão, Raudileno Santos, sua conduta era exemplar, tanto em casa quanto na corporação. “Como cidadão, na polícia, eu tenho certeza absoluta de que ele não teve nenhuma falha”, disse hoje (22) em entrevista à emissora de rádio Fan FM.

Raudileno contou que a notícia da morte de Juraci chocou a todos os familiares, justamente porque, segundo narrou, ele não tinha histórico de inimizades ou desavenças. O oficial, que estava lotado no 5º Batalhão da PM, foi sepultado no domingo (21) em um povoado entre os municípios de Feira Nova e Nossa Senhora da Glória. A família garante que vai lutar para que seja feita justiça pela morte do militar. “Até hoje não entendemos e também estamos em um estado de choque muito grande”, disse o irmão. 

O inquérito que apura o homicídio está sob responsabilidade conjunta do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Consultada pelo F5 News, a SSP disse que neste primeiro momento as investigações estão sendo conduzidas de forma reservada para não atrapalhar a elucidação do crime

Neste momento, os investigadores da Polícia Civil trabalham na localização de imagens de estabelecimentos próximos ao local do crime e também devem começar a ouvir testemunhas, já que havia um movimento considerável de pessoas na rua na hora do homicídio. Informações podem ser passadas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181. 
 

Edição de texto: Monica Pintosh
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