Uma festa clandestina foi interrompida pela Polícia Militar neste domingo (10) na zona rural do município de Graccho Cardoso (SE). A festa de "pega de boi", que ocorre em vaquejadas, não tinha autorização para ser realizada e causou aglomeração de pessoas, descumprindo as medidas estabelecidas para o enfrentamento à disseminação do coronavírus. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia Regional de Nossa Senhora da Glória.

Diante da denúncia de que estaria acontecendo uma vaquejada e havia aglomeração no local, policiais da Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (Ciopac) e do 10° Batalhão de Polícia Militar (10° BPM) foram acionados e estiveram na festa realizada em uma fazenda de um povoado na manhã de domingo.

O comandante do Policiamento Militar do interior, coronel Fábio Rollemberg, afirma que as equipes receberam a informação de que estaria ocorrendo uma festa de "pega de boi". No local, os policiais verificaram grande aglomeração de pessoas, todas sem respeitar o distanciamento social e sem uso de máscaras de proteção, contrariando os decretos estadual e municipal que proíbem a realização de eventos dessa natureza, como medida de contenção à pandemia de Covid-19.

Ainda de acordo com o comandante, a informação passada é de que havia previsão de 3 mil pessoas de público no evento,  que assistiriam a apresentação de três atrações musicais. "No local, foi constatada a veracidade. Era um evento que estava tocando paredão, mas havia a previsão de três atrações que se apresentariam após o final da 'pega de boi' no mato", detalhou.

Segundo a Polícia Militar, o organizador da festa foi localizado e assumiu que não possuía autorização para realização do evento. Diante dos fatos, a comemoração foi interrompida, as pessoas orientadas a retornarem para suas residências, sendo o organizador encaminhado à Delegacia Plantonista de Nossa Senhora da Glória.

Informações e denúncias sobre ações em desconformidade com as determinações para redução dos riscos de contágio pela Covid-19 podem ser repassadas através do 190, da Polícia Militar; e do 181, da Polícia Civil. 

*Com informações da PM e SSP/SE