Curiosidade
Filhotes de tubarão do Oceanário de Aracaju recebem nomes de frutas
Os nomes foram escolhidos por visitantes e apoiadores do Projeto Tamar
Cotidiano | Por F5 News 16/10/2020 20h00 - Atualizado em 17/10/2020 08h45

Os filhotes de tubarão-lixa, recém-chegados no Oceanário de Aracaju, foram batizados com nomes de frutas típicas da região Nordeste - Caju, Pitomba e Tamarindo -, escolhidos por visitantes e apoiadores do Projeto Tamar. A escolha teve 62% dos votos e foi divulgada nesta sexta-feira (16).

De acordo com o Tamar, os filhotes são machos, estão com idade entre 4 e 5 meses e 50 cm de comprimento. Mesmo sendo rara a reprodução da espécie em piscinas, nascimentos estão sendo registrados pelo Tamar desde 2013. Os bebês tubarões nasceram durante a pandemia, nas piscinas do Centro de Visitantes da Fundação Projeto Tamar na Praia do Forte e foram transferidos no dia 06 de outubro para o Oceanário na capital sergipana.

Os novos moradores do Tamar Aracaju podem ser visitados de quinta à sexta das 14 às 17h, e sábado e domingo das 10 às 17h. O oceanário fica na avenida Santos Dumont, 1010, na região dos lagos na Orla de Atalaia. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (79) 3243-3214 ou pelo whatsapp (79) 99949-3107.

Sobre o tubarão-lixa
O tubarão-lixa (Ginglymostoma cirratum) ocorre em toda costa brasileira. Vive em fundo de areia, próximo a rochas e corais, em águas mornas. Possui hábitos noturnos e permanece imóvel por horas durante o dia, apresentando um comportamento sedentário. Alimenta-se de moluscos, crustáceos e peixes, que captura por sucção. Possui maturação tardia e reprodução lenta. Esse tubarão produz os ovos que se desenvolvem e eclodem dentro do corpo da fêmea. Logo após nascerem, os filhotes já estão prontos para enfrentar os desafios para sua sobrevivência sem auxilio da mãe (assim como as tartarugas marinhas). Os filhotes nascem com pintas escuras pelo corpo, o que permite que se camuflem no ambiente. À medida que crescem, vão adquirindo uma coloração marrom-amarelado escuro, típica dos adultos da espécie. Por ser um animal sedentário e fiel a certos locais, tem como maior ameaça o homem, ficando vulnerável à extinção pela pesca predatória e pela poluição.

 

Edição de texto: Monica Pintosh
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