Flagrante: Comércio de animais vivos continua no mercado
Comerciantes reclamam de perda de renda Cotidiano 24/02/2012 11h53Por Márcio Rocha
Depois que a Prefeitura de Aracaju proibiu a venda de animais vivos nos mercados centrais de Aracaju, muitos comerciantes estão reclamando de terem tirados de seus estabelecimentos comerciais a principal fonte de receita - alguns apontam uma redução da metade de sua renda por conta da proibição.
“Eu não sei como vou viver. A venda dos animais vivos era mais da metade de meu faturamento. Com isso, vou ter que procurar outro negócio para poder compensar. Eu vendia canários, passarinhos e agora só posso vender ração e gaiola, já que não podemos mais vender os animais. A prefeitura não nos cedeu outro lugar para comercializar os animais e isso só está prejudicando os comerciantes daqui. Como é que vamos viver?”, disse o vendedor de aves José Fagundes, indignado.
Os abatedouros estão vendendo aves mortas, os comerciantes de animais estão apenas trabalhando com venda de insumos para criação, não estão vendendo animais vivos; assim, o temor é que muitos dos estabelecimentos venham a fechar suas portas.
“Como vamos ficar? Não temos outro lugar para vender os animais. O que a prefeitura fez foi uma grande arbitrariedade, nos tirando o direito de ganhar o pão de cada dia”, comentou João Paulo, comerciante.
Enquanto a reportagem do F5 News se fazia presente no mercado, um comerciante de aves foi flagrado vendendo galinhas vivas em um abatedouro local. Um cliente se aproximou, pediu uma galinha viva, e foi prontamente atendido por um homem que tirou de uma caixa três animais vivos, amarrados pelos pés. O animal foi vendido, colocado em outra caixa e levado pelo comprador.
A determinação da prefeitura de Aracaju sobre a suspensão da venda de animais vivos nos mercados teve a intenção de atender às recomendações de várias entidades protetoras dos animais e da Adema (Administração Estadual do Meio Ambiente), entre outros órgãos de interface ambiental.


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