O que era para ser uma festa marcando a conclusão da graduação no Curso de Direito pela Universidade Tiradentes se tornou desespero para 60 formandos, isso porque a empresa contratada pelo grupo para organizar o evento não teria cumprido sua parte no acordo e muitos serviços essenciais ainda não foram pagos, o que só aumenta a incerteza quanto à sua realização, programada para o próximo dia 21. 

Foto: Cedida ao F5 News

Segundo a comissão dos formandos, foram contabilizados cerca de R$ 400 mil em pagamentos feitos pelos alunos à empresa KGB para a contratação dos serviços, mas uma das explicações do responsável, de prenome Geraldo, aos estudantes é de que o negócio passa por dificuldades e não teria dinheiro para tal investimento.

No final do mês passado, os formandos foram procurados por fornecedores e acabaram descobrindo que a empresa não havia pago, por exemplo, os serviços de decoração, fotografias e buffet. Ainda segundo a comissão organizadora, duas tentativas de acordo foram feitas após os alunos tomarem ciência dessa situação. A primeira  aconteceu na semana passada, quando, por meio de advogados, a turma comunicou extraoficialmente à empresa sobre o problema, mas não obteve respostas. A partir daí, eles comunicaram mais uma vez e na segunda tentativa, que aconteceu na segunda-feira (13), advogados de ambas as partes fizeram um termo informando que até ontem estaria tudo certo - o que foi descumprido pela empresa.

Os contratos dos formandos foram variados, 43 deles optaram pela formatura sem festa e desembolsaram R$ 4 mil, outros pagaram R$ 13 mil pelo plano completo e quem preferiu comprar mais entradas para a festa desembolsou R$ 18 mil. O prejuízo até agora é estimado em cerca de R$ 250 mil.

Polícia

O caso foi parar na 1ª Delegacia Metropolitana de Aracaju, onde os formandos registraram um Boletim de Ocorrência. A audiência entre as partes acontece hoje na 1ª Delegacia, ambas as partes acompanhadas dos seus advogados. A expectativa dos formandos é que a situação seja resolvida ainda nesta quarta-feira.

F5 News entrou em contato com o dono da empresa KGB, que não atendeu as ligações, nem respondeu às mensagens da equipe de reportagem até o momento de publicação dessa matéria. O portal continua com os meios de comunicação disponíveis caso o envolvido queira se manifestar.
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