Frentista afirma que militares trocavam vale-combustível por dinheiro
Funcionária de posto foi uma das testemunhas ouvidas no processo que apura desvios na PM/SE Cotidiano | Por F5News 06/08/2018 15h24 - Atualizado em 06/08/2018 15h51A 6ª Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju, prosseguiu nesta segunda-feira (6) a oitiva das testemunhas arroladas pelo Ministério Público no processo que apura supostos desvios na Polícia Militar. Uma das testemunhas, uma frentista de um posto de combustíveis na Grande Aracaju, detalhou um esquema que envolvia a troca de vale-combustíveis por dinheiro.
Segundo a testemunha, os policiais levaram o cartão que deveria ser usado para pagar pelo abastecimento das viaturas e a funcionária fazia o débito do valor, mesmo sem que os carros fossem abastecidos. Na sequência, o valor era repassado ao militar em espécie.
Esse esquema, conforme o depoimento da testemunha, durou cerca de dois anos e, em 2014, uma funcionária que era responsável pelo caixa do estabelecimento foi transferida para outra unidade. Para manter o sigilo, a frentista afirmou que recebia quantias entre R$20 e R$30 de duas a três vezes por semana.
A testemunha optou por não fazer as declarações na presença do sargento Robertson Silva, embora tenha afirmado não conhecê-lo. Ele é acusado de operar o esquema e desviar R$ 57 mil entre julho e novembro de 2016, utilizando cartões da Corporação.
A defesa do sargento Robertson, que está preso desde fevereiro deste ano, pediu a anulação de tudo o que foi feito no processo, por entender que houve quebra de imparcialidade por um dos membros do Conselho Militar. No entanto, o pedido foi indeferido. Agora, os advogados do policial devem pedir o relaxamento da sua prisão, alegando a ausência de provas materiais sobre as suas acusações.


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