Galeria Trampolim cria ação de ajuda a artistas visuais em Sergipe
Cultura foi um dos primeiros setores a ser prejudicado diante da pandemia Cotidiano | Por Saullo Hipolito 04/06/2020 12h45A crise criada pela pandemia do novo coronavírus impactou diversos segmentos no Brasil, sendo um dos principais a classe artística, diretamente prejudicada pela necessidade de isolamento social, o que inviabilizou shows, peças teatrais e idas ao cinema, por exemplo. Diante desse cenário de incertezas, a categoria tem vivido grandes dificuldades para gerar renda. Pensando nisso, a Galeria Trampolim, em Aracaju, criou a ação ‘Aposte na Arte’ para buscar recursos a esse grupo e outras pessoas de comunidades vulneráveis.
Para um maior engajamento, diversos artistas visuais foram convidados a disponibilizar suas obras no tamanho de 20x30cm para venda. Entre os artistas que já aceitaram participar da iniciativa estão Davi Cavalcante, Fábio Sampaio, Kaio Espinola, Kely Nascimento, Marcelinho Hora, Vinicius Tavares e Yasmin Thaina. Em sua maioria, os artistas são sergipanos, mas há profissionais de outros lugares do Brasil, como a alagoana Amanda Bambu e a paulista Anabel Antinori.Com a ajuda dos artistas participantes, será acolhida internamente uma instituição ou comunidade vulnerável que necessita do apoio financeiro ou de materiais específicos para este momento, além de fornecedores, cujo mercado consumidor também se viu drasticamente reduzido.
Conforme a organização, as compras podem ser realizadas até o dia 31 de julho, como uma espécie de pré-venda. Os trabalhos adquiridos serão enviados aos compradores após esta data. Ainda segundo os promotores, os quadros serão vendidos ao preço de R$ 120, ,valor distribuído da seguinte forma: 30% - autor da obra; 30% - comunidade atendida pela ação; 20% - administração da galeria; 7,5% - embalagem do produto; 7,5% impressão da arte; e 5% taxas de transações.“Essa ação quer suprir carências para o coletivo diante dessa pandemia. Ela chega em um momento importante para as artes visuais, porque os trabalhos não estão mais circulando, pois os artistas já não estão mais ativos em seu trabalho cotidiano. A partir dessas vendas e construção desse coletivo fica mais fácil conseguir recursos”, afirmou ao F5 News o idealizador do projeto, Davi Cavalcante.
Aos que contribuírem, é necessária a atenção com os prazos, porque, de acordo com a Galeria Trampolim, não é garantida a continuação da ação após a data final (31 de julho), por ela envolver parceiros logísticos. Todo o uso do dinheiro arrecadado será apresentado por meio de prestação de contas pública.
As artes que estão à venda podem ser encontradas no site www.galeriatrampolim.com





