A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Sergipe julgou nesta terça-feira (26) um agravo regimental em habeas corpus, recurso interposto pela defesa do radialista George Magalhães, acusado de estupro e corrupção de testemunha. A defesa alega que houve uma violação ao processo penal e diz que não recebe o mesmo tratamento dado à acusação.

De acordo com o advogado Evânio Moura, a assistência de acusação apresentou um rol de testemunhas fora do prazo previsto, o que fere a legislação. E através de recurso pediram a exclusão da oitiva das cinco testemunhas, o que foi negado pelos desembargadores.

Com a negativa, a defesa disse que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). “A instrução criminal vai prosseguir, não muda nada. A defesa está plenamente confiante na inocência do cliente e a primeira audiência já foi reveladora nesse sentido, mas questionamos uma violação ao devido processo penal”, afirmou Moura.

A ação penal continua em tramitação na 1ª Vara Criminal, em segredo de justiça. A previsão é de que as audiências sejam retomadas entre os próximos  meses de junho e julho.