Governo de SE dá um passo importante para resolver impasse sobre carreta do câncer
Em ação, o MP/SE determinou prazo de 30 dias para Estado fazer o pagamento Cotidiano | Por F5 News 12/02/2019 18h12 - Atualizado em 12/02/2019 18h39O governador Belivaldo Chagas anunciou na tarde desta terça-feira (12), através das redes sociais, que irá encaminhar ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público Estadual as informações técnicas que obteve sobre a carreta do câncer e que, se todas forem verdadeiras, irá pagar de imediato o valor de R$2,7 milhões pelo veículo. Mas fez um alerta: “Se as especificações técnicas não baterem com a realidade, mandarei devolver a carreta, para que seja trocado o mamógrafo".
Belivaldo se disse "dedicado a fazer o maior programa de prevenção do câncer de colo do útero, de mama e de próstata da história do Estado de Sergipe”.
Ainda durante a transmissão do Programa Papo Reto, exibido também pela TV Apéripê, o governador declarou estar ciente da ação movida pelo Ministério Público Estadual dando o prazo de 30 dias para o funcionamento do veículo que está em Sergipe e anunciou autorização para licitação de outro veículo no modelo utilizado pelo Hospital de Amor, em Barretos.
Belivaldo disse ainda que a prevenção e o tratamento de câncer são prioridade do Governo, mas que, por não conhecer a carreta que está aqui, fica preocupado em relação à assistência técnica e, por isso, vai solicitar que técnicos do hospital do câncer de Barretos façam uma vistoria, para evitar problemas futuros.
“Ainda não conhecemos a assistência técnica do mamógrafo instalado. Pedimos que o hospital de Barretos nos encaminhe para que tenhamos pareceres que garantam que esse mamógrafo pode ser utilizado”, afirmou.
Confira o programa completo.
Entenda
A carreta que funciona como clínica móvel para realização de exames de mamografia está pronta há sete meses e foi montada através de uma espécie de convênio celebrado junto ao Governo de Sergipe, porém só será entregue ao Estado após o pagamento integral.
Segundo informações passadas ao promotor de Justiça Manoel Cabral, o recurso para aquisição da carreta seria oriundo das sobras do duodécimo destinado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O governo tentou negociar um parcelamento em duas ou três vezes, mas de acordo com a empresa que construiu a unidade móvel, isso não estava previsto no contrato celebrado ainda em 2017, pelo então governador Jackson Barreto (MDB), o ex-secretário de Estado da Saúde, Almeida Lima, e o ex-presidente da Corte de Contas, Clóvis Barbosa.


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