Governo de Sergipe ainda aguarda oficialização do TCE sobre Hotel Palace
Estado afirma continuar cumprindo todas exigências aplicadas pelo Ministério Público Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 03/05/2019 12h00 - Atualizado em 03/05/2019 12h05O Governo de Sergipe ainda não recebeu a oficialização do Tribunal de Contas do Estado (TCE) quanto à solicitação de pronunciamento sobre perspectivas de utilização do prédio onde funcionou o Hotel Palace de Aracaju, no centro da capital.
Essa informação foi confirmada pela Defesa Civil de Aracaju, que apontou a extinção de 50% dos riscos elencados em 2017, a exemplo das retiradas de toda a carga combustível do primeiro e segundo pavimentos; de todas as pastilhas da fachada do prédio e da maior parte das esquadrias de vidros da torre principal e da fachada.
A Emsetur ainda afirma que as medidas restantes, aplicadas pelo Ministério Público a respeito das adequações necessárias na estrutura do prédio, continuam sendo executadas.
Dentre elas estão a revisão de toda a fiação elétrica do prédio, com instalação de nova rede elétrica; implementação de projeto para combate a incêndio junto ao Corpo de Bombeiros; revisão da cobertura do telhado da torre principal, pois permite a entrada da chuva no prédio e provoca alagamentos, deteriorando ainda mais as estruturas; hipermeabilização da piscina do playground, que recebe águas das chuvas e afeta o segundo e o terceiro pavimentos e, por fim, recuperação de todos os elementos estruturais (vigas e pilares).
Além da medida do TCE, serão oficiadas a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), pedindo informações sobre em qual estado se encontra a parte do imóvel sob sua responsabilidade; e a Defesa Civil Estadual, para que informe o que se deve fazer quanto à parte ocupada por particulares.
Ainda segundo o major Silvio Prado, coordenador da Defesa Civil municipal, somente o pavimento térreo está em funcionamento com as lojas comerciais - nas partes superiores nada opera, mas o risco ainda existe.
"A maior parte dos problemas acontecem por pane na rede elétrica, por terem instalações elétricas com mais de 40 anos, o risco existe. Não temos brigada de incêndio para fazer algum tipo de contenção ou evacuação de pessoas e isso prejudica; vale alertar que esse fator não é o suficiente para que a gente faça interdição por completo do local", afirmou o major.
Conforme informações passadas por ele, existe um cronograma de procedimentos para a Justiça acompanhar o caso. "Se percebermos algum tipo de atraso ou desleixo, tomaremos medidas mais enérgicas, como em 2018 quando quase houve uma interdição por completo. Enquanto isso não acontece, o corpo de bombeiros instalou extintores em todas as lojas do local e acompanha em conjunto conosco todos os trâmites", afirmou.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araújo.


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