Homem é preso e confessa ter praticado mais de 50 furtos em Sergipe
Segundo a polícia, o criminoso se passava por um irmão dele, falecido há 20 anos Cotidiano | Por F5 News 06/04/2020 18h17 - Atualizado em 06/04/2020 18h48A Secretaria da Segurança Pública (SSP) deu detalhes, nesta segunda-feira (6), sobre a prisão de um homem acusado de praticar mais de 50 furtos nos últimos meses em Câmaras de Vereadores, prefeituras, Câmara de Dirigentes Lojistas e farmácias distribuidas por Sergipe. Segundo a polícia, os crimes praticados por Alexsandro Santos Ribeiro, 46 anos, causaram um prejuízo de cerca de R$ 500 mil para instituições públicas e privadas.
As investigações foram iniciadas pela equipe de inteligência da Polícia Civil de Nossa Senhora da Glória, após várias denúncias. De acordo com o delegado responsável pela operação, Eurico Nascimento, o suspeito é especialista em abrir portas de vidro e recorria a táxis ou aplicativos de transporte.
“Ele abre qualquer porta de vidro porque já trabalhou no ramo. E se locomovia de táxi ou uber, alugando o carro e serviço dos motoristas” explica o delegado.
A prisão aconteceu na última quarta-feira (2), depois que Alexsandro foi localizado por policiais do pelotão da Caatinga. Ele estava com o motorista de aplicativo e comparsa Mike Araújo de Jesus, conhecido como “Baixinho”, e tinha acabado de praticar um furto em Glória. “Ele não agia sozinho, sempre contratava diferentes pessoas para dirigir o veículo nos momentos dos furtos”.
“Seis furtos foram realizados no período de dois dias no município de Glória e Monte Alegre. Na quarta, os suspeitos foram flagrados pela equipe da Caatinga, logo após terem realizado um furto em Glória. Assim, foram levados para a delegacia de Glória”, detalha o delegado.
Durante o interrogatório, o suspeito confessou ter cometido furtos mais de 50 vezes, em mais de vinte municípios diferentes. Ainda segundo o delegado, Alesxandro utilizava um nome falso para praticar os crimes, ele se passava por um irmão, já falecido. A polícia inclusive identificou um mandado de prisão em nome de Alessandro, esse irmão morto.
“O suspeito tem um irmão que morreu há vinte anos com o nome de Alessandro. Boa parte dos crimes eram atribuídos a esse irmão falecido, inclusive um que ocorreu na Bahia”, diz Eurico Nascimento.
A polícia estima que as ações criminosas praticadas por Alexsandro tenham gerado cerca de R$ 500 mil de prejuízo para as instituições públicas e privadas em Sergipe.





