Hospital de Campanha será desativado nesta sexta-feira em Aracaju
Na unidade houve 461 internações, com 343 altas, 90 transferências e 28 mortes
Cotidiano | Por Saullo Hipolito 17/09/2020 10h55

O Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar de Aracaju, situado no Estádio João Hora de Oliveira, no bairro Siqueira Campos, em Aracaju, vai ser desativado nesta sexta-feira (18), às 9h30. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Inaugurado em meados de maio, o hospital foi orçado em R$ 3,2 milhões e contava com 152 leitos. O objetivo dele era ampliar a capacidade de atendimento da rede municipal de saúde da capital e fazer frente à pandemia da Covid-19.

Seu projeto teve previsão inicial de operação ao longo de até seis meses. O Hospital provisório foi dividido em alas, classificadas em cores - Amarela, Azul, Laranja, Rosa, Verde e Vermelha - e nelas foram internados os pacientes de baixa e de média complexidades.

Segundo a pasta da Saúde, 461 pessoas passaram pelo hospital, com 343 altas, 90 transferências e 28 óbitos.

Na manhã desta quinta-feira (17), a pasta da Saúde informou que 34.201 casos de infecção pelo novo coronavírus já foram confirmados na capital sergipana, sendo, 32.504 pessoas recuperadas, 874 pessoas que ainda estão em isolamento, 112 pessoas internadas e 711 óbitos. Até o momento, o bairro Farolândia foi o que apresentou mais pessoas infectadas pelo vírus (2.388), seguido por Jabotiana (1.920) e Luzia (1.521).

Operação policial

No mês de julho, o Hospital de Campanha foi alvo de uma operação da Polícia Federal que disse ter identificado indícios de direcionamento da licitação, sobrepreço de alguns itens e também falhas técnicas na execução da unidade emergencial. Todas as acusações foram negadas pela Prefeitura de Aracaju, que entregou a documentação solicitada. Um servidor que trabalhou no processo licitatório foi afastado, suspeito de ser responsável pela suposta fraude.

A Procuradoria Geral do Município (PGM) recorreu ao Poder Judiciário pedindo a extinção do inquérito. Para o procurador Sidney Cardoso, além da ausência de embasamento técnico, a investigação carece de contexto, sendo passível  apenas de sanção administrativa.

Edição de texto: Monica Pintosh
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