Huse desafoga fila de espera por cirurgias ortopédicas
Medidas internas e hospitais regionais foram importantes para a resolução Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 12/06/2018 12h15O risco de um evoluirem complicações na saúde de um paciente idoso é bem maior em comparação aos mais jovens, necessitando, portanto, de leitos de retaguarda de UTI. Sabendo disso, e em posse de um documento que apresentava 40 pacientes na fila de espera para a realização de cirurgia ortopédica, o Ministério Público convocou representantes dos hospitais de Cirurgia e de Urgência de Sergipe (Huse), na manhã desta terça-feira (12), para uma resolução do caso.
De acordo com a promotora da 4ª Promotoria de Justiça do Cidadão, Berenice Andrade, a convocação foi feita para assegurar os direitos dos idosos e os resultados apresentados foram satisfatórios. “Os idosos têm prioridade e preferência, sabíamos que existia uma demanda grande e com isso chamamos os responsáveis, sabemos que com a idade os riscos aumentam. Felizmente eles nos comunicaram que a demanda já havia sido solucionada após algumas ações do Huse", afirma.
Em audiência ficou diagnosticado que apenas 18 pacientes estão na fila de espera, destes, 13 entraram entre o domingo (10) e a segunda-feira (11). Para o superintendente do Huse, Darcy Tavares, houve uma redução significativa. “O Ministério Público tinha uma informação anterior, onde constava uma fila de espera alta, mas hoje apresentamos a lista atualizada, que foi reduzida consideravelmente e os poucos que estão no hospital deram entrada recentemente”, afirma.
No Huse, existem apenas três pacientes internados, sendo que a mais antiga está há dez dias no hospital. As resoluções nas filas foram realizadas, segundo o superintendente, devido ao aumento das salas de cirurgias, da capacidade de operações, além de medidas internas. A ajuda do Hospital de Cirurgia também foi importante nas transferências de pacientes.
O presidente do Hospital de Cirurgia, Milton Santana, disse que no último mês de maio foram realizadas 143 cirurgias, já no início de junho ocorreram 205 cirurgias ortopédicas, sendo a maioria em idosos. De acordo com ele, as cirurgias não vinham sendo realizadas inicialmente por conta da dificuldade financeira, mas, com o aporte feito pelo Governo do Estado, o hospital voltou a funcionar em sua plenitude.
Segundo o promotor de Saúde, Francisco Lima Jr., é importante que soluções administrativas como a do Huse sejam tomadas. "Ficamos satisfeitos em ver que medidas resolutivas foram tomadas para reduzir a fila, quem está aguardando há mais tempo é porque o quadro clínico não permite a cirurgia. Iremos acompanhar mensalmente para ver se realmente o problema foi resolvido, ou se foi uma coisa pontual, a gente quer que isso dure", disse.
Ainda de acordo com o médico Darcy Tavares, os hospitais regionais, como os de Lagarto e de Itabaiana, também foram importantes para desafogar o fluxo de pacientes na fila de espera. As cirurgias de mão serão realizadas pelo Hospital de Nossa Senhora do Socorro, desafogando o Huse em aproximadamente 80 pacientes por mês.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


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