Saúde
Huse já atendeu mais de 30 queimados por fogos de artifício em junho
Número de amputações chama atenção. Saiba o que fazer em caso de acidente
Cotidiano | Por Will Rodriguez 25/06/2019 12h42 - Atualizado em 25/06/2019 13h28

A beleza dos fogos de artifício tradicionalmente usados durantes os festejos juninos não diminui os riscos aos quais as pessoas são expostas ao manusear esses materiais. Um descuido e o que era para ser brincadeira pode acabar em sérios problemas. Foi o que aconteceu com mais de 30 sergipanos que já foram vítimas de queimaduras provocadas em acidentes com esses produtos. 

Os pacientes foram atendidos pela Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), referência para esse tipo de ocorrência no estado. De acordo com balanço divulgado hoje (25) pela unidade hospitalar, do começo de junho até o momento, 56 atendimentos já foram realizados, 33 deles motivados por ferimentos causados por fogos de artifício. 

A cirurgiã plástica Moema Santana, do Huse, informou que os números se equiparam ao mesmo período do ano passado, mas 70% do atendimento está relacionado à amputações diversas. "A não ser na véspera de São João que foram 18 atendimentos no ano passado e neste ano foram 15 atendimentos, com 10 amputações, uma delas total de mão, e apenas cinco queimaduras comuns", disse ao F5 News

Para evitar que a lesão gere sequelas mais graves, a especialista recomenda as seguintes medidas. “De imediato, a pessoa deve colocar a área queimada embaixo de água corrente por entre cinco ou dez minutos para que saia qualquer sujeira ou fuligem. Em muitos casos, as pessoas insistem colocar produtos caseiros sobre o ferimento, mas o uso desses produtos pode agravar ainda mais a situação”, orienta Moema Santana. 

Pomada, pasta d’água, borra de café, clara de ovo, manteiga, creme dental, entre outras substâncias devem ser evitadas porque, segundo a médica, é difícil remover esse material para o início do processo de cicatrização. Mas a prevenção continua sendo a melhor alternativa. “Se não for possível evitar a compra de fogos, o ideal é que seja adquirido em estabelecimentos comerciais licenciados pelo Corpo de Bombeiros", afirma Santana. 

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