Incêndio atinge barracos de antiga ocupação na zona oeste de Aracaju
Fato aconteceu neste fim de semana e causa do sinistro é investigada Cotidiano | Por F5 News 22/07/2019 15h03 - Atualizado em 22/07/2019 16h41Um incêndio atingiu barracos na antiga clínica Santa Maria, em Aracaju, onde pessoas sem moradia estavam alojadas. O sinistro aconteceu neste sábado (20) no bairro Novo Paraíso, na zona oeste da capital, deixando destroços e muita fumaça.
Equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) foram acionadas e debelaram as chamas. Por questão de segurança, as famílias já tinham sido retiradas devido ao risco de desabamento emitido pela Defesa Civil do Município, porém alguns pertences ainda estavam no local. A suspeita é de que uma pessoa tenha ateado fogo em um dos barracos, mas causa do sinistro ainda vai ser investigada.
Na manhã desta segunda-feira (22), ainda foi possível visualizar fumaça mesmo depois do trabalho de rescaldo no fim de semana. Vários barracos foram montados na clínica por famílias sem teto desde 2014, depois que o prédio foi desativado em 2012 e ficou abandonado.
Em fevereiro deste ano, a Justiça determinou ordem de despejo e a Defensoria Pública pediu a suspensão da reintegração de posse. Na época, a Defesa Civil do Município de Aracaju declarou a interdição por risco de desabamento e notificou os ocupantes. A Prefeitura colocou um galpão à disposição das famílias e um caminhão para transportar os bens. Os ocupantes não aceitaram o galpão, alegando que não tinha estrutura para alojar as famílias.
Em entrevista à TV Atalaia, o secretário de Assistência Social, Antônio Bittencourt, informou que não havia mais ocupantes no local no momento do sinistro. Aproximadamente 74 famílias que estavam no espaço foram deslocadas e, segundo o secretário, estão cadastradas e recebendo benefícios sociais, através do auxílio-moradia.
"Foi uma saída completamente acordada, nós conversamos com as famílias e lideranças para que saíssem via benefício. Um esforço muito grande da Prefeitura, com todas as dificuldades financeiras, mas foi uma determinação do prefeito [Edvaldo Nogueira] para este caso", afirmou o secretário.
Anteriormente, eram contabilizadas 125 famílias, no entanto, o quantitativo diminuiu, de acordo com o secretário. "As próprias lideranças mostraram que alguns estavam ali eventualmente, por uma circunstância ou outra pessoas que não eram do estado vinham, passavam uma temporada e saiam", explicou na entrevista.


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