Índice de infestação do Aedes aegypti sobe para 1,6 em Aracaju
Todos os seis bairros com médio risco têm histórico de aumento dos casos Cotidiano | Por Saullo Hipolito 09/04/2020 11h10 - Atualizado em 10/04/2020 09h49O 2º Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2020 foi divulgado na manhã desta quinta-feira (9) pela Prefeitura de Aracaju. De acordo com o relatório, a capital sergipana sofreu um aumento de 0,9 para 1,6 entre os meses de janeiro e março.
No total, o LIRAa revela que agora são seis bairros com médio risco - quando o índice está acima de 3 : Santa Maria, Cidade Nova, Industrial, 18 do Forte, Suíssa e Santo Antônio. De acordo com a secretária municipal da Sáude, Waneska Barboza, é comum que esses bairros apresentem índices mais altos.
“Houve um aumento no lixo e nos resíduos sólidos, como pneus e brinquedos que as pessoas deixam no quintal. Eles se tornam criadouros do mosquito, o que ajudou nesse aumento”, afirmou Waneska.
A notícia positiva do relatório apresentado é que nenhum bairro da cidade estava com alto risco de infestação, assim como havia ocorrido no 1º LIRAa do ano.
No combate à proliferação do vetor da dengue nas áreas urbanas, a Prefeitura informa que realizou mais de cinco mil visitas a terrenos baldios e imóveis abandonados. Já em bairros onde há a necessidade de estocar água por causa dos problemas com abastecimento, a gestão municipal tratou de orientar que sejam tomadas todas as precauções, principalmente em virtude das orientações de isolamento social para conter o novo coronavírus.
“As pessoas que precisam acumular água devem manter o ambiente fechado para que não se torne propício à proliferação do mosquito. Os ralos devem conter telas. E, na necessidade de um reservatório maior, que seja com tampa e com a utilização de produtos como água sanitária. É importante aproveitar que está todo mundo em casa para tomar esses cuidados essenciais”, salientou Waneska.





