Coronavírus
Índice de isolamento social cai para 47% em Aracaju no mês de abril
Essa é a 2ª menor taxa registrada na capital desde o primeiro decreto municipal
Cotidiano | Por Will Rodriguez 15/04/2020 19h15

O percentual de isolamento social na cidade de Aracaju chegou a 47% nos primeiros dias de abril, aponta um levantamento divulgado nesta quarta-feira (15) pela Prefeitura Municipal (PMA). A taxa é a segunda menor desde o primeiro decreto com as medidas para evitar a circulação de pessoas a fim de conter a rápida disseminação do coronavírus. 

O índice de isolamento considerado ideal para diminuir a propagação do vírus e evitar um colapso no sistema de saúde é acima de 70%, segundo orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS). 

O sistema de monitoramento da Prefeitura, com base em dados de geolocalização, indica que a capital sergipana tinha 34,5% de isolamento no dia 16 de março, quando foi editado o primeiro decreto municipal, chegou a 65,2% no dia 22 de março, caiu para 50% no dia 2 de abril, quando foi confirmado o primeiro óbito por Covid-19 na cidade e voltou a cair no dia 3 de abril com a taxa de 47%. 

Os números se traduzem em imagens. Uma volta rápida em algumas ruas e avenidas da cidade mostra que, apesar do número menor de veículos circulando, há ainda uma grande concentração de pessoas nas áreas dos chamados serviços essenciais como supermercados e agência bancárias, nem sempre respeitando as orientações de distanciamento mínimo de 2 metros entre si.

Nesta quinta-feira (16), a Prefeitura deve informar quais medidas de restrição de circulação de pessoas serão mantidas a partir da próxima semana. Em todo o país, algumas cidades começam a reduzir o isolamento, por questões profissionais ou pessoais. 

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, diz que esse movimento vai acontecer, mas os gestores devem ficar atentos à infraestrutura de saúde e aos dados de comportamento da doença antes de mudar as restrições. 

“Se isso for acelerado, temos locais onde podem faltar equipamentos de proteção, recursos humanos e respiradores. Se fizermos de uma maneira menos acelerada, poderemos ganhar imunidade com tempo um pouquinho maior. Dessa dosagem entre imunidade coletiva, imunidade individual e capacidade de atendimento, desse tripé, nós podemos saber o nosso avanço. E só teremos uma situação tranquila, quando a ciência disser: temos uma vacina”, afirmou o ministro em entrevista coletiva. 
 

Edição de texto: Monica Pintosh
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