INSS ainda não foi notificado sobre decisão para proteção da antiga sede
Gerente do órgão diz que já havia solicitado vigilância noturna, a qual foi implantada Cotidiano | Por F5 News 22/12/2020 16h46O Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) em Sergipe ainda não foi notificado pelo Ministério Público Federal (MPF) e nem pela Justiça Federal sobre as medidas relacionadas à proteção e vigilância da antiga sede do órgão, localizada no centro de Aracaju (SE).
Após pedido urgente do MPF, a Justiça Federal emitiu decisão no dia 18 passado para que o INSS tome medidas de proteção e vigilância. O MPF requereu que o INSS seja obrigado a manter vigilantes permanentemente no local, em quantidade suficiente para coibir as invasões. Foi pedido também que a instituição crie barreiras nos acessos, como portões e janelas, aumentando a segurança no local. O pedido ocorre após relatos e prisões em flagrante por vandalismo e furto no prédio, registrados pela Polícia Federal.
Na decisão, a Justiça Federal acatou os pedidos na íntegra e deu prazo de dez dias para que o INSS "providencie serviço de vigilância patrimonial noturna que garanta que o imóvel esteja guarnecido em tempo integral e em quantitativo suficiente para impedir a entrada de terceiros não autorizados", além da colocação de obstáculos físicos com a vedação das entradas (portas e janelas).
F5 News questionou ao INSS se houve alguma definição sobre as medidas; o gerente executivo do órgão em Sergipe, Raimundo Brito, disse que ainda não recebeu nenhuma notificação e que só soube da decisão através da imprensa.
Em entrevista ao portal, na semana passada, Raimundo Brito falou que pretende construir um muro de concreto em torno do prédio para coibir os atos de vandalismo. Ele também afirmou que o órgão não tem intenção de reformar o edifício e, sim, de vendê-lo.
Sobre a proposta de colocá-lo à venda, Brito afirmou hoje (22) que o prédio já foi a leilão quatro vezes, mas não houve lance. "Agora só no próximo ano, depois de nova avaliação de mercado". Brito disse ainda que já havia solicitado vigilância noturna e verba para a proteção do prédio por alvenaria. "Antes mesmo que o MPF determinasse alguma coisa, solicitei vigilância noturna que já implantamos e verba para o fechamento de alvenaria da parte térrea do prédio, que ainda não foi liberada, mas já foi solicitada", completou.
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