Interdição do Hotel Palace deve ocorrer até 14 de junho
Defesa Civil analisa laudo técnico de perito contratado por condôminos do prédio Cotidiano | Por Fernanda Araujo 04/06/2018 11h45 - Atualizado em 04/06/2018 11h55O prazo que foi ampliado para ocorrer a interdição do Hotel Palace, no Centro de Aracaju (SE), termina no próximo dia 14. A interdição, marcada para 27 de maio, esteve suspensa por conta da greve dos caminhoneiros, mas agora deve acontecer nos próximos dias.
Segundo o major Queiroz, da Defesa Civil Estadual, o prazo finaliza no dia 14, mas a operação deve ser antecipada. “A possibilidade é que seja feita no dia 10 ou 11, mas estamos fazendo um planejamento para saber qual o melhor dia e horário para a interdição”, explica o major.
A data tinha sido prorrogada por mais dez dias, segundo o órgão, devido às dificuldades operacionais trazidas pela paralisação dos caminhoneiros, que afetou diversos serviços e órgãos no estado.
Apesar da possibilidade da interdição, a Defesa ainda analisa um laudo de um perito que foi contratado pelos condôminos do hotel. O documento apresenta a situação estrutural do empreendimento e está sendo avaliado pelo setor de engenharia do órgão.
“Eles pedem a interdição parcial, e não total, visto que não há problema em todo o prédio e nem perigo iminente de colapso da estrutura. No entanto, há risco de incêndio iminente, caso isso ocorra, poderá haver o colapso da estrutura. Estamos avaliando e só aí vamos nos pronunciar”, afirma Queiroz.
O laudo também foi encaminhado ao Ministério Público Estadual e, segundo o major, a Defesa Civil ainda aguarda parecer da instituição. “Segundo os advogados dos condôminos, o MPE ia nos enviar ofício para que a gente se pronuncie sobre o novo laudo, mas ainda não fomos oficializados pelo MPE”, diz o major.
A interdição foi determinada pelo Tribunal de Justiça de Sergipe no início do mês de maio, atendendo ao pleito do Ministério Público, após especialistas condenarem a estrutura. A Justiça estipulou prazo de dez dias para que lojistas e ambulantes saíssem do prédio, motivo que levou os comerciantes a irem a meios legais para tentar barrar a interdição.


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