Internet: o caminho para negócios fora dos grandes centros urbanos
Empreenda 3.0 reúne especialistas em marketing e empreendedorismo Cotidiano | Por Will Rodriguez 05/06/2018 14h24 - Atualizado em 05/06/2018 14h47Por sua capacidade de superar barreiras físicas e geográficas, a internet pode ser a mola propulsora de negócios distantes dos eixos de grande concentração urbana. Essa é a avaliação do engenheiro da computação Eugênio Chalebe, fundador de uma empresa que palestrou na abertura do Empreenda 3.0, evento de marketing e empreendedorismo que acontece pela primeira vez em Aracaju nestas terça (05) e quarta (06).
Após onze experiências frustradas de ter o próprio negócio, Eugênio resolveu apostar em uma plataforma digital de cursos online.
A empresa que começou focada em vender seus produtos em espaços físicos, sem sucesso, migrou em 2014 exclusivamente para a rede mundial de computadores e viu o seu faturamento saltar de R$ 60 mil em 2014 para quase meio milhão no ano seguinte.
“A internet reduz o custo do investimento e amplia a capilaridade”, diz Chalebe, que continuou a ver seu negócio bater recordes de faturamento nos últimos dois anos, mas prefere preservar o sigilo dos números.
Segundo ele, o início do seu crescimento foi dado após uma viagem a Miami na qual ele fez uma imersão sobre os conceitos e técnicas do marketing digital.
Nos últimos três anos, conforme o empreendedor, sua plataforma reuniu 50 mil produtos, movimentando cerca de R$ 2 milhões em negócios.
Para dar conta da demanda, sua empresa que começou com sete pessoas trabalhando em uma pequena sala hoje tem 140 colaboradores na sede em Sorocaba (SP).
A lógica de venda, salientou Chalebe, pode ser aplicada a maior parte dos modelos de empreendimentos digitais, e consiste em gerar tráfego a partir de um conteúdo que agregue conhecimento para posteriormente travar um relacionamento com os potenciais clientes. “A oportunidade só aparece com a transformação”, diz.
Um entrave para que negócios concentrados apenas na internet deslanchem no país é o acesso à conexão. Dados do IBGE, divulgados este ano, apontam que 65 milhões de brasileiros não têm acesso à rede, quase 24 milhões deles, por falta de conhecimento sobre como usar a ferramenta.


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