Com o objetivo de conscientizar hospitais, clínicas e postos de saúde, o Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS) realizou uma reunião com os representantes desses órgãos e que fazem uso de aparelhos para aferir pressão arterial de modo a alertar que existe uma obrigatoriedade legal de que esses aparelhos sejam aferidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), uma vez por ano.

Foto: Saullo Hipolito

Segundo o ITPS, já na compra dos aparelhos é necessário que haja o selo metálico de aprovação do Inmetro. Mesmo assim, é necessário que haja um teste de calibração que é feito no órgão, ou de forma agendada na própria clínica.

Como esses aparelhos são usados para detectar como a saúde das pessoas está, é importante que haja o maior cuidado possível, uma melhor verificação, para que não haja erros, que podem ser irreversíveis.

“Se medir uma pressão, por exemplo, errada, o médico pode receitar uma medicação que piore a saúde do paciente. Nosso objetivo é proteger o cidadão, existe uma obrigação legal, mas dar essa segurança com equipamentos confiáveis é primordial”, disse o presidente do Instituto, Kaká Andrade.

Ainda segundo ele, ainda existem hospitais em Sergipe que não têm o hábito da verificação metrológica dos aparelhos,  como imposto em lei. Se continuarem desta forma, o ITPS afirma que os locais estarão passíveis de multas.

De acordo com Aionara Figueiredo, gerente da Vigilância Sanitária dos Serviços de Saúde do Interesse em Saúde, a parceria e o poder de Polícia Sanitária são importantes para por o que está em lei em prática e proteger as pessoas.

Em caso de reprovação, o aparelho é colocado para conserto e ,após o procedimento, devolvido para nova verificação e liberação para o uso.

O órgão cobra rotineiramente os hospitais sobre as atualizações e para a gerente, a reunião teve saldo positivo. “Foi uma reunião esclarecedora, onde pudemos dirimir algumas dúvidas, além de entender mais sobre a aferição metrológica das balanças e dos esfigmomanômetros”, disse.

* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo