Julgamento de feminicídio em Aracaju no ano passado tem início no TJ/SE
Marido da vítima, réu confesso, diz tê-la matado a tiros motivado por suposta traição Cotidiano | Por F5 News 09/05/2019 16h30 - Atualizado em 10/05/2019 11h35O Tribunal de Justiça de Sergipe deu início nesta quinta-feira (9) ao julgamento do crime de feminicídio que vitimou Gilvania da Cruz Santos, 45, assassinada em abril do ano passado pelo próprio marido, com quem era casada há 27 anos. O acusado foi ouvido durante a audiência.
O crime aconteceu no dia 29 daquele mês no quintal da residência do casal, no conjunto Jardim Esperança, bairro Inácio Barbosa, zona sul de Aracaju (SE). Na época, a Polícia Miliar foi acionada por vizinhos que ouviram barulhos e, chegando ao local, encontraram o suspeito Gilvan Ferreira de Andrade, 47, tentando fugir de carro.
Gilvan foi detido e confessou o homicídio que, segundo ele, foi motivado por uma suposta traição. Na delegacia, a Polícia constatou que Gilvan é egresso do sistema prisional, onde já cumpriu pena pelo crime de homicídio.
Na 8ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, antes de iniciar o pronunciamento de acusação, a promotoria do caso apresentou um áudio em que uma das filhas do casal, chorando e aos gritos, dizia que o homem tinha matado a sua mãe. As filhas, de 14 e 20 anos, estavam presas dentro de um quarto da casa no momento do crime.
Nas palavras da promotoria, não existe qualquer tipo de justificativa para que o réu confesso cometesse o crime. "Qualquer indicativo de algo que alguém pudesse perder a cabeça, e se justificar para si. Para nós todos, não", disse a promotora do caso.
O revólver calibre 38 usado para matar Gilvania, segundo informou a PM, foi apreendido com um primo de Gilvan, que teria ficado responsável por entregar a arma à Polícia e liberar as filhas do casal, que estavam trancadas em um dos quartos da casa.


Falta de acesso à habitação persiste e desafia efetivação da cidadania

Testagem ocorre a partir das 8h, na área externa da UBS Carlos Hardmam.

Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação

Homem foi flagrado pelas câmeras de segurança do Ciosp levando uma porta

Secretária Mércia Feitosa lembra necessidade de reduzir ocupação de leitos