Justiça determina suspensão do concurso da Polícia Militar em Sergipe
A decisão atende ao pedido de candidatos que se sentiram prejudicados pela suspeita de fraude Cotidiano | Por F5 News 02/08/2018 15h45 - Atualizado em 02/08/2018 15h47O juiz da 1ª Vara Cível do município de São Cristóvão, Manoel da Costa Neto, concedeu liminar, no início da tarde desta quinta-fera (02), suspendendo o concurso público da Polícia Militar de Sergipe (PM/SE). A decisão atende ao pleito de dois candidatos que participaram da prova e se sentiram prejudicados pela suspeita de fraude.
De acordo com o magistrado, “a integridade do certame foi afetada e só pode ser restaurada com a realização de uma nova prova com a devida fiscalização”.
Ele disse ainda que os candidatos e a sociedade não estarão seguros de que o concurso não foi uma grande fraude. E, por isso, “é preciso restabelecer a ordem e segurança”. E que “mesmo levando-se em consideração os custos envolvidos com a realização de um novo procedimento, o prejuízo financeiro será infinitamente menor do que o prejuízo imaterial decorrente da insegurança provocada pelos réus ao não exercerem efetiva fiscalização”.
A decisão impossibilita o prosseguimento do concurso com a realização de novas etapas e determina ainda a realização de nova prova objetiva, sob pena de multa de R$ 100 mil, em caso de descumprimento.
O governo do Estado ainda não se pronunciou sobre o assunto. A PM disse que só vai se pronunciar depois que for notificada.
Entenda
As provas do concurso da Polícia Militar de Sergipe foram realizadas pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFG), no dia 1º de julho. Ao todo 7.226 candidatos se inscreveram para o cargo de oficial e 69.281 para soldado PM.
A fraude foi descoberta pela Polícia Civil durante a realização da prova. Dois irmãos foram presos em flagrante após receber as respostas pelo celular em uma universidade particular em Aracaju.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Hygor Ayslan Oliveira Lima, 28, e Aylton Hytalo Oliveira de Lima, 26, naturais de Pernambuco, foram flagrados logo após a prova com os aparelhos celulares escondidos e que estavam sendo utilizados durante a realização do certame.
O esquema foi descoberto após agentes do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) receberem informações e checarem os detalhes nas salas indicadas. Os irmãos faziam a prova em uma das salas de uma universidade particular na capital.


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