As lojas do centro comercial de Aracaju funcionam normalmente nesta sexta-feira (14), apesar das manifestações contrárias à reforma da previdência. Uma decisão judicial proibiu que as entidades sindicais impedissem a abertura dos estabelecimentos, mas como outros serviços estão afetados - a exemplo do transporte público - o movimento de consumidores é fraco. 

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL), Breno Barreto, considerou a mobilização tímida. Segundo ele, problemas pontuais foram registrados no momento da abertura das lojas, mas sem prejuízos ao funcionamento delas. 
"Existe um receio por parte da população em ir ao centro em dias como esse. Quem precisa do serviço público de transporte também evita. Tivemos pequenos problemas, mas nada tão grave como das outras vezes", disse Breno Barreto em entrevista ao F5 News. 

Ainda segundo Breno, não é possível mensurar por enquanto o impacto da mobilização. O presidente da CDL não descarta, contudo, que os transtornos aumentem na faixa da tarde, quando deve ocorrer a concentração dos manifestantes no centro da capital. 

Guarnições da Polícia Militar estão posicionadas nos calçadões. Segundo a União Geral dos Trabalhadores em Sergipe, a greve tem adesão de mais de 25 categorias de trabalhadores, entre eles, bancários, comerciários, trabalhadores da Saúde e Educação, além de rodoviários. 

“Podemos perceber a profunda indignação dos trabalhadores contra o massacre e a retirada de direitos, conquistados em anos de luta. Não aceitaremos esse retrocesso, esse completo desmonte do país. Não aceitaremos o fim da nossa aposentadoria, os cortes na Educação, a retirada de direitos”, afirmou Ronildo Almeida, presidente da UGT/SE.