Justiça
Mãe e farmacêutico são condenados pela morte de jovem após aborto
Defesa dos réus deve recorrer da decisão após o júri que teve placar de 4X3
Cotidiano | Por F5 News 07/12/2018 08h15 - Atualizado em 07/12/2018 16h32

Foram condenados a mais de uma década de prisão o farmacêutico João Monteiro Fontes e Nadja Tavares de Almeida, mãe de Joice Tavares de Almeida, morta após realizar um aborto há 15 anos. O julgamento terminou por volta das 21h30 desta quinta-feira (7), no Fórum Gumercindo Bessa em Aracaju (SE).

Por quatro votos a três, o júri popular decidiu pela condenação dos réus. O juiz Alício de Oliveira Rocha Júnior, da 5ª Vara Criminal, fixou pena de 16 anos de reclusão em regime fechado para João Monteiro e 11 anos e um mês em regime fechado para Nadja, além do pagamento de multa para ambos.

Tanto a defesa do farmacêutico quanto a da mãe da vítima informaram que pretendem ingressar com recurso de apelação para que seja formado um novo conselho de sentença. Os réus respondiam ao processo em liberdade desde 2006 e devem permanecer soltos até que os embargos sejam julgados.

O crime aconteceu em 2003 e, de acordo com a denúncia do Ministério Público, Nadja teria obrigado a filha a procurar o farmacêutico para realizar o aborto em sua farmácia, que funcionaria como uma clínica clandestina.

A defesa dos réus contesta e diz que o aborto foi provocado por agressões do ex-namorado da jovem, que chegou a admiti-las durante depoimento na delegacia, mas no tribunal afirmou que era contra o aborto e negou as agressões.

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