Mãe é julgada por provocar morte de filha depois de um aborto
Farmacêutico que vendeu o medicamento também é réu no processo e estava respondendo em liberdade Cotidiano | Por Aline Aragão 05/12/2018 15h54 - Atualizado em 05/12/2018 16h50Joice Tavares de Almeida tinha 19 anos quando foi submetida a um aborto aos quatro meses de gestação. A jovem não resistiu, acabou morrendo na farmácia onde supostamente funcionava uma clínica clandestina. O crime aconteceu em 2003, os acusados no processo estão sendo julgados nesta quarta-feira (05), no Fórum Gumercindo Bessa em Aracaju (SE).
Os réus são João Monteiro Fontes, que teria vendido a medicação, e Nadja Tavares de Almeida, mãe da jovem, que de acordo com a denúncia do Ministério Público teria obrigado a filha a procurar o farmacêutico para realizar o aborto. Ambos respondem ao processo em liberdade.
A defesa dos réus contesta e diz que o aborto foi provocado por agressões do ex-namorado da jovem, que chegou a confessar a agressão durante depoimento na delegacia. Mas no tribunal do júri ele contou que era contra o aborto e negou que tenha agredido a namorada.
“Tem documentos que comprovam que a vítima foi espancada”, diz o advogado Aloísio Vasconcelos, que faz a defesa de Nadja.
Além do ex-namorado, foram ouvidas outras duas testemunhas. A previsão é que ainda hoje seja iniciado o interrogatório dos réus, mas o julgamento deve ser suspenso no final da tarde e retomado nessa quinta-feira (06).


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