Mais de 76 mil pessoas ainda estão sem se vacinar contra a gripe em Sergipe, segundo o Ministério da Saúde. Ao todo, 562.700 mil doses foram distribuídas para o Estado, das quais 435.016 mil foram aplicadas.

No total, 76.509 mil sergipanos que fazem parte do público-alvo da campanha nacional ainda não procuraram a imunização contra a doença nos postos de saúde. Sergipe tem como público prioritário 511.525 mil pessoas e, até o momento, possui o índice de cobertura vacinal contra a gripe em 83,8%, de acordo com os dados do Ministério apresentados esta semana.

A cobertura vacinal contra a gripe na região Sudeste é a menor até o momento, com 74,62%. Em seguida, estão as regiões Norte (74,67%), Sul (83,4%), Nordeste (86,8%) e Centro-Oeste com a melhor cobertura, de 95,4%. Os estados de Goiás, Amapá, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo e Alagoas são os que possuem cobertura acima de 90%, já as taxas de Roraima e Rio de Janeiro são as mais baixas, com 56% e 61,1%, respectivamente.

A campanha, que já foi prorrogada por causa da baixa cobertura, termina nesta sexta-feira (22) e ainda faltam vacinar 9,5 milhões de pessoas do grupo prioritário, deste total, 4,4 milhões são crianças menores de cinco anos. As crianças e gestantes registram o menor índice de vacinação, com cobertura de apenas 65% e 68,9%. Já o público com maior cobertura, segundo o MS, é de professores com 95,1% e mulheres que deram à luz em até 45 dias, com 94,1%.

Os idosos estão entre os mais imunizados com índice de 88,7%, a população indígena, com 88,5% e trabalhadores de saúde com 86,8%. A meta do governo é imunizar 54,4 milhões de pessoas (90% do público prioritário), mas o índice alcançado até agora foi 80,7% (44,8 milhões de pessoas). Segundo a pasta, após o fim da campanha, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação poderá ser ampliada para crianças de 5 a 9 anos e adultos de 50 a 59.

Na campanha, são priorizados os grupos com maior risco de complicações a doenças respiratórias como crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades. A escolha segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias. O Ministério da Saúde alerta para que a população se mobilize e que os estados e municípios se engajem para continuar a vacinação.