Matadouro de Itabaiana ainda não tem previsão de reabertura
Prefeita interina esbarra na legislação para conseguir reativar serviço que é alvo de investigação Cotidiano | Por Fernanda Araujo 23/11/2018 12h25 - Atualizado em 23/11/2018 14h06A prefeita em exercício de Itabaiana, Carminha Mendonça, ainda encontra dificuldades jurídicas para reabrir o matadouro público do município. O estabelecimento foi fechado pela administração após a prisão e afastamento do prefeito Valmir de Francisquinho, no início do mês, por acusações de improbidade administrativa diante de supostos desvios de valores de taxas cobradas pelo abate.
Cerca de 50 pessoas trabalham por dia no local e, em alguns dias, mais de 400 animais são abatidos no matadouro, que atende não só Itabaiana, mas também outros municípios da região agreste. O fechamento preocupa a comunidade que prevê impactos negativos na economia do município.
Por questões jurídicas, a reabertura do matadouro permanece sem previsão. Ainda em discussão, Carminha Mendonça, que assumiu o cargo na última terça (20), avalia como ficará a gestão do matadouro, a atuação dos marchantes que trabalhavam informalmente, a fiscalização, questões ambientais e a cobrança pelos serviços no local. A operação regular do matadouro depende ainda de uma determinação judicial, para dar segurança de que o funcionamento não configurará a continuidade do delito suspeito.
Em polvorosa com a liberdade de Valmir de Franscisquinho, na quinta (22), a cidade de Itabaiana ficou tomada por uma multidão com a chegada do prefeito, que permanece afastado das funções públicas. Em comemoração, moradores declararam que a prisão foi injusta.
“Nossa consciência está extremamente tranquila. Sergipe e Itabaiana sabem o quanto a gente sofreu para fazer o melhor matadouro da história de Sergipe e estamos pagando um preço muito alto. Itabaiana tem hoje R$ 32 milhões nas contas. Nós trabalhamos com seriedade e honestidade”, disse ele, enquanto era carregado pelos braços de apoiadores.
Na liminar que determinou a soltura, concedida pelo desembargador Diógenes Barreto, Valmir de Francisquinho, no entanto, não pode se aproximar da área do matadouro e fica impedido de deixar o estado sem autorização judicial. De acordo com o advogado Matheus Meira, a defesa irá aguardar os apontamentos do MPE para determinar as estratégias que serão adotadas para tentar provar a sua inocência.


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