Matadouros de Siriri e Dores são fechados pelo Ministério Público
Interdição já afeta 100% dos abatedouros municipais do interior de Sergipe Cotidiano | Por Fernanda Araujo 19/03/2019 13h03 - Atualizado em 19/03/2019 15h49Dando seguimento à operação contra desvios de taxas e condições insalubres nos matadouros de Sergipe, o Ministério Público Estadual interditou nesta terça-feira (19) mais dois estabelecimentos, desta vez nos municípios de Siriri e Nossa Senhora de Dores, fechamento já previsto pelo órgão.
Estes eram os últimos matadouros municipais que ainda estavam abertos, sendo que o de Dores ainda funcionava por meio de liminar da Justiça. Ao todo, são 46 abatedouros do interior do estado, entre públicos e privados.
Segundo a promotora Cláudia Calmon, da Coordenadoria Geral do MP, foram constatadas irregularidades ainda no mercado municipal de Dores durante vistoria feita hoje.
Uma audiência pública está marcada às 14h em Dores com a presença do prefeito da cidade para discutir o problema. Agora, a segunda etapa será fiscalizar os mercados e feiras livres para verificar se a carne vendida possui certificado de inspeção dos órgãos reguladores.
Até fevereiro, pelo menos 25 matadouros foram interditados pelos órgãos reguladores. Os motivos: falta de condições sanitárias para funcionamento, de licença ambiental e irregularidades na administração dos estabelecimentos, envolvendo desvio de verba pública.
Entre os fechados no mês passado, por intermédio de Termo de Ajustamento de Conduta – TAC estão os de Frei Paulo, Capela, Itabi, Itaporanga D’Ajuda e Estância.
Os municípios ficam responsáveis por executar um projeto de recuperação da área degradada e, por meio das vigilâncias sanitárias, realizar fiscalizações nas feiras livres, açougues e outros estabelecimentos que realizem o comércio de produtos de origem animal.
Desde as interdições, marchantes, boiadeiros e fateiras dos municípios, que dependem da atividade, têm que optar apenas por frigoríficos privados. Em Sergipe, apenas dois frigoríficos possuem licença ambiental para funcionar: o Serrano, em Itabaiana, e o Nutrial, em Propriá.
Segundo o MP, o objetivo das operações é por fim ao abate irregular em Sergipe, para garantir a proteção do meio ambiente e a saúde da população.
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