Maternidade Santa Isabel continua operando acima da capacidade
Direção afirma que situação é crítica e faltam leitos na unidade Cotidiano | Por Fernanda Araujo 24/05/2018 14h00 - Atualizado em 24/05/2018 16h42O atendimento no hospital e maternidade Santa Isabel, em Aracaju (SE), permanece com dificuldades, devido à carência de vagas na rede maternoinfantil do Estado. A unidade está superlotada e, agora, está com o plantão atuando de forma restrita.
Desde o dia 22 deste mês, o plantão da maternidade esteve completamente fechado por causa da alta demanda. Até a última contagem das 24 horas, realizada pelo hospital na quarta-feira (23), foram atendidas 160 crianças. No final de abril, o hospital também ficou com as portas do atendimento de urgência pediátrica fechadas.
“Ontem o plantão pediátrico estava fechado, hoje estamos restritos. Estamos atendendo apenas pacientes com classificação de risco vermelha ou amarela, que têm sintomas graves”, afirma a assessoria de Comunicação do hospital.
A situação é crítica, de acordo com a direção da unidade. Todos os 22 leitos de internamento do hospital estão ocupados. Na sala de observação na Urgência os 13 leitos também estão ocupados e mais cinco pacientes estão internados. “Na sala de estabilização são dois leitos, até ontem tinham três pacientes, hoje um deles recebeu alta”, afirma a assessoria.
A superlotação também se reflete na UTI pediátrica. Por falta de vagas, o hospital não conseguiu fazer nem mesmo a transferência dos casos mais graves para outra unidade. Ainda conforme a assessoria, o hospital trabalha acima da capacidade desde o mês de abril e, em média, estão sendo realizados 200 atendimentos por dia.
O número de crianças em situação grave, com problemas respiratórios e que necessitam ficar em observação, é alto, segundo o hospital.
A direção assegura ter material e equipe para prestar o serviço, mas relata dificuldades para obter leitos. “Não é por falha do hospital. Muitas crianças estão sendo internadadas e acabam ocupando os leitos de observação da urgência - ou seja, estamos sem nenhum leito da observação de urgência disponível”, completa a assessoria.


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