Mediação de conflitos em acidente de trânsito passa a ser feita pela SMTT
Em agosto Justiça Volante será extinta, mas parceria com TJSE continua Cotidiano | Por F5 News 25/07/2018 11h40 - Atualizado em 25/07/2018 12h09O Tribunal de Justiça de Sergipe e a Superintendência Municipal de Trânsito (SMTT), de Aracaju, apresentaram mudanças na parceria para o serviço de conciliação no trânsito em casos de acidentes. O assunto foi discutido em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25).
A partir de 1º de agosto, o serviço da Justiça Volante deixa de existir e apenas os agentes de trânsito devem mediar os conflitos e buscar uma conciliação entre os envolvidos em acidentes. Atualmente, esse tipo de atendimento era feito pelos agentes e pelos servidores do TJ, que se deslocavam ao local do acidente e firmavam os acordos.
Essa parceria já existe desde 2016, para facilitar a resolução de conflitos no trânsito em casos pequenos e que não envolvam veículos de órgãos públicos. Só no ano passado foram mais de 400 atendimentos realizados através do número 118 e pelo aplicativo Pare, Concilie e Siga. Assim que enviados pelo aplicativo, os acordos chegam automaticamente no computador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Aracaju (Cejusc), no TJ.
“A mudança concreta não é no serviço, nem no aplicativo em si e na forma que ele é utilizado, porque isso é um serviço extremamente positivo e de sucesso. O que muda é a chamada Justiça Volante. O serviço de conciliação fica sendo realizado através do agente, que será o responsável por firmar os acordos no momento do acidente e transmiti-los pelo aplicativo”, explica a juíza Adelaide Moura, coordenadora da Cejusc.
O Judiciário permanece sendo o responsável pela capacitação e reciclagem dos agentes de trânsito de forma anual e homologando os acordos firmados.
“Os agentes receberam toda a capacitação para o método de conciliação do conflito e envio imediato do acordo para que seja homologado pelo juiz. Isso é o melhor serviço que, enquanto política pública, o Executivo e o Judiciário em parceria podem oferecer ao cidadão. Só estamos com esse projeto hoje por conta dessa parceria inicial”, ressaltou a juíza.
Para Adelaide Moura, a conciliação é um método que propaga a justiça através da paz social. No entanto, existem critérios e um sistema pedagógico para que o conciliador aplique a mediação. “O acordo não é feito de forma aleatória. Em situações que não exijam grandes demandas e é de fácil solução, por que a pessoa vai ter que se deslocar ao Fórum, quando pode ser resolvido de forma mais célere e muito mais objetiva? Isso é o mais importante”, afirma.


Falta de acesso à habitação persiste e desafia efetivação da cidadania

Testagem ocorre a partir das 8h, na área externa da UBS Carlos Hardmam.

Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação

Homem foi flagrado pelas câmeras de segurança do Ciosp levando uma porta

Secretária Mércia Feitosa lembra necessidade de reduzir ocupação de leitos