Medicamentos essenciais à quimioterapia faltam mais uma vez no Huse
Segundo Mulheres de Peito, problema prejudica tratamento e ameaça sobrevivência de pacientes Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 21/11/2018 10h55 - Atualizado em 21/11/2018 17h20Os pacientes que fazem tratamento quimioterápico voltam a ser prejudicados com a falta de dois medicamentos importantes para o procedimento. Segundo o grupo sergipano Mulheres de Peito, o Taxol e o Carboplatina são medicamentos essenciais, principalmente para quem faz a quimioterapia branca, que toma o medicamento semanalmente.
Segundo relatos de pacientes, o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) começou a avisar do problema na segunda-feira (19). Não foi possível identificar o número de pessoas sem o tratamento, entretanto, é certo que o maior número é de mulheres, pois o medicamento Taxol é utilizado exclusivamente no tratamento de câncer de mama.
A vice-presidente do grupo, Sheila Galba atribui o problema à falta de planejamento dos gestores. “Isso é uma falta de consideração, de amor ao próximo. Eles não estão dando prioridade ao que é prioritário, tem que existir uma programação, todos sabem da necessidade e quantidade de pacientes que usam a medicação e porque não fazem um planejamento para poder comprar a quantidade certa e não deixar falta? O que pedimos é que não falte, precisamos que não falte nenhum tipo de medicação de forma alguma”, disse.
F5 News entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que confirmou a falta dos dois medicamentos. Segundo a pasta, foi feito o pedido de forma antecipada do Taxol à empresa que ganhou a licitação, que por sua vez justificou problema em um dos itens de produção. A SES, então, contactou a segunda empresa e, no entanto, ela solicitou um reequilíbrio de preço de mais de 25%, o que não é permitido por lei. A Saúde estadual acionou, por fim, a terceira empresa nesta segunda- feira (19), mesmo o prazo de recebimento ser de 15 dias, há a previsão de chegada já para a próxima terça- feira (27).
Em relação ao Carboplatina, a informação é que houve um problema no lote e a indústria pediu pra recolher os medicamentos e só encaminhará um novo lote após identificar o aconteceu. A SES está tentando, junto à indústria, um prazo para a entrega desses medicamentos.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


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