Médico João Augusto de Oliveira assume presidência do Sindimed
Palestra do cardiologista José Teles de Mendonça marca Dia do Médico
Cotidiano 18/10/2011 14h41

Por Fernanda Araujo

O Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed) realizou a solenidade de posse da sua nova diretoria na manhã desta terça-feira (18), na sede da entidade. A categoria iniciou o evento com um café da manhã e uma palestra com o cardiologista José Teles de Mendonça em comemoração ao Dia do Médico.

Foi nomeado para a presidência do sindicato João Augusto Alves de Oliveira e, para vice, José dos Santos Menezes. Para João Augusto, mesmo com as dificuldades da categoria, o dia é motivo de comemoração. “Vou procurar crescer dentro da profissão médica trabalhando para os médicos e pelos médicos. Como diz no outdoor: Parabéns médicos, apesar dos pesares, nós continuamos salvando vidas. Então, nós temos sim o que comemorar”.

À nova diretoria, o presidente da Fundação de Beneficiência do Hospital de Cirurgia, Gilberto dos Santos, deu as boas vindas. “Eu espero que essa nova administração seja ética e venha realmente de encontro aos interesses dos médicos e também dos pacientes”, disse.

A solenidade reuniu também representantes políticos, como o senador Eduardo Amorim (PSC), a deputada estadual Ana Lúcia (PT), o secretário municipal de Saúde e vice-prefeito Sílvio Santos (PT), o médico e vereador Emerson Ferreira (PT) e a presidente da Assembleia Legislativa e também médica, deputada Angélica Guimarães (PSC). Marcaram presença ainda líderes de instituições médicas, como o presidente do Centro de Referência da Mulher (CRM), José Júlio ,e o presidente da Sociedade Médica de Sergipe (Somese), Petrônio Gomes.

O evento também promoveu a entrega do Prêmio Amigo do Médico, que já está na sua quarta edição, em reconhecimento a instituições e veículos da mídia que trabalharam em parceria com o sindicato.

Na categoria ‘Entidade Amiga’, o prêmio foi entregue às promotoras de justiça do Ministério Público Estadual Euza Missano e Alessandra Pedral. Foram homenageados também, além do presidente do Sindimed, a advogada Maria Angélica, a médica Denise Tavares, uma das fundadoras do Sindimed, o ex-presidente do sindicato, José Menezes, e o cardiologista José Teles.

José Teles disse se sentir gratificado com a homenagem.  “É motivo de muita alegria, significa o reconhecimento pelos meus colegas do trabalho do que nós fazemos nesses 40 anos exercendo a medicina”. Ao fazer palestra no evento, cujo tema foi ‘O médico de ontem x o médico de hoje’, a preocupação da categoria sempre foi com o bem-estar da população.

“Pra mim que vivi todo esse período, não existe diferença entre os médicos do passado e do presente, e nem deverá haver no futuro, porque a preocupação do trabalho médico é o bem-estar coletivo e o reestabelecimento da saúde. O que muda, no entanto, é que houve uma incorporação grande de tecnologia, que se por um lado permitiu o diagnóstico e o tratamento com mais eficácia, por outro, dá a sensação de distanciamento entre o médico e o seu paciente. Talvez essa seja a preocupação do médico do futuro”, salientou.

Luta da Classe

Mesmo em comemoração, os médicos não deixaram de lembrar a importância da luta de classe. “Para os médicos de um modo geral, comemorar o Dia do Médico é uma forma de reunir os profissionais da nossa classe, as lideranças, as pessoas que lutam no dia-a-dia por uma saúde melhor, uma saúde de qualidade para a população, como também lutar por melhores condições de trabalho para o médico", registrou Gilberto dos Santos. "A gente vê com satisfação a possibilidade de estarmos reunidos numa oportunidade também para discutir as condições de trabalho e as melhorias que a classe médica possa almejar como um todo”, completou.

Para o diretor operacional da Fundação de Saúde Parreiras Horta, Sérvulo Nunes, hoje é "um dia muito mais de reivindicação do que de comemoração".

Precisamos reivindicar a regulamentação da profissão médica, a emenda 29 que constitui em mais recursos para o SUS. Precisamos reivindicar o plano de carreira federal para que a gente possa distribuir melhor a classe médica em todo o país. E fazer com que os gestores públicos estreitem o relacionamento com as entidades médicas”, exortou.

Sobre o relacionamento entre os gestores públicos de saúde, as entidades médicas e a categoria, Sérvulo acredita estar pacífica. Mas lembra que é necessária uma participação mais efetiva frente às reivindicações.

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