Médicos de Aracaju realizam ato e decidem manter greve
Categoria cobra reunião com prefeito Edvaldo e diz que aceita contraproposta para encerrar movimento Cotidiano | Por F5 News 02/10/2018 18h35 - Atualizado em 02/10/2018 19h14Os médicos da rede municipal de Aracaju decidiram, em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (02), manter a greve que completa hoje 72 dias. O dia de mobilização foi marcado por um ato público em frente ao Ministério Público Estadual (MPE), com o objetivo de sensibilizar os promotores de justiça, em especial o da Saúde para que interceda junto ao prefeito Edvaldo Nogueira.
Os médicos que já ganharam na Justiça querem ser recebidos pelo gestor municipal e aguardam uma resposta do prefeito para negociar sobre o impasse referente ao reajuste salarial e à implantação da Tabela Única.
"O Sindicato e os médicos agora estão para ouvir e não para ser escutados. Estamos abertos à negociação e, se o prefeito não aceita o que propomos, então faça uma contraproposta, mas apresente algo, negocie com a categoria", diz o presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), João Augusto Oliveira.
Nessa quarta-feira (03), os médicos terão uma reunião na promotoria da Saúde no MPE.
SMS
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o setor jurídico da Prefeitura encaminhou ao poder judiciário sergipano um conjunto de relatórios enaltecendo a falta de condições financeiras para atender aos pleitos dos trabalhadores.
A gestão informou ainda que o ‘reajuste zero’ ocorre devido à PMA ter se comprometido a quitar dívidas orçadas em mais de 500 milhões de reais referentes a atrasos de direitos trabalhistas.
Ainda segundo a SMS, de acordo com o Recurso Extraordinário (RE) nº 693456, julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro de 2016, é obrigação da administração pública fazer o corte do ponto nos dias paralisados em razão de greve dos servidores. Ainda segundo a decisão, há a possibilidade de compensação dos dias parados mediante acordo após o término do movimento paredista.


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