Militares reformados protestam contra retirada de benefícios
Governo do Estado afirma que questão cobrada diz respeito ao TCE Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 13/06/2019 08h04 - Atualizado em 13/06/2019 10h29Em uma simulação de um ato fúnebre, militares reformados de Sergipe realizam manifestação em frente ao Palácio dos Despacho, para cobrar um diálogo com o governador Belivaldo Chagas sobre a retirada de benefícios após orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), questão que atinge as categorias de policiais e bombeiros da reserva.
Em pauta, além do subsídio salarial, que segundo os manifestantes funciona como uma espécie de gratificação agregada aos vencimentos e pensões pagas aos policiais aposentados; o valor da alimentação é outra questão a ser discutida, bem como a correção da inflação e a flexibilização da carreira.
“Estamos há sete anos sem a correção e também queremos rever o vergonhoso valor da alimentação, que é de R$ 8”, comenta o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), sargento Jorge Vieira.
Ele ressalta que essa discussão é feita, principalmente, por envolver idosos de 70 a 80 anos, que recebiam há mais de 20 anos o direito retirado. "Foi uma forma cruel e equivocada. Queremos sensibilizar o governador, mostrando simbólicamente o sofrimento que está sendo causado, por isso o ato fúnebre. Idosos não podem ser mais contrariados, já têm diversos problemas e há um ano e dois meses o salário retirado de forma injusta", afirma Jorge Vieira.
De acordo com o Governo do Estado, a questão dos subsídios diz respeito ao Tribunal de Contas. A Lei Complementar nº 310/2018 foi aprovada na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) e deveria entrar em vigor no dia 1º de maio, mas o TCE se posicionou contrário. O Governo afirmou que respondeu a todas as questões do tribunal e aguarda o julgamento do mérito da ação que eles impetraram na Justiça.
O ato público é conduzido pela Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) e por um grupo formado por policiais veteranos que não estão mais na atividade, a união das forças é denominada por eles como Associações Unidas. Outra manifestação em frente ao Palácio dos Despachos acontecerá na manhã desta sexta-feira (14), no mesmo local. "Vamos continuar com os atos até pagar o que nos é de direito", afirmou.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


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