Moradores reclamam da redução do horário de linha de ônibus em Aracaju
Violência motivou mudanças na circulação para bairros da zona Norte da capital Cotidiano | Por F5 News 24/10/2018 13h50 - Atualizado em 24/10/2018 16h18Moradores de comunidades da zona Norte de Aracaju buscaram a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), nesta quarta-feira (24), para cobrar a ampliação do horário de circulação da linha Santos Dumont/Mercado (607) que atende Japãozinho, Coqueiral e Pau Ferro. O período de circulação dos ônibus por aquela região foi reduzido por causa da violência.
Atualmente, segundo a população, o serviço de transporte coletivo é disponibilizado das 6h até 18h, penalizando principalmente quem trabalha ou estuda no turno da noite. “O horário acordado pelos rodoviários (após a última suspensão do serviço) não está sendo cumprido. Quem vai para a escola ou trabalha à noite precisa voltar para casa a pé e acaba sendo assaltado”, afirma a moradora do Japãozinho Ivânia Alves.
Segundo ela, o acordo inicial previa que os ônibus começariam a circular às 4h30 da manhã, mas eles têm passado a partir das 6h, fazendo com quem as pessoas se atrasem para o trabalho. “Já fiquei sem ir ao trabalho porque tive que esperar mais de duas horas no ponto. Nós temos o direito de ir e vir. Queremos que o acordo seja cumprido”, diz Ivânia.
Uma comissão dos moradores foi recebida por representantes da SMTT no final da manhã. O diretor de transportes da Superintendência, Augusto Magalhães, informou que a empresa será notificada para que volte a cumprir o cronograma de circulação previsto na ordem de serviço, que é de 4h30 às 24 horas.
Uma nova reunião com representantes do setor, da Segurança Pública, da população afetada e, agora, também do Ministério Público foi agendada para o dia 12 de novembro. A intenção é discutir medidas de enfrentamento à violência e atos de vandalismo registrados no transporte que atua naquela área.
Em nota, o Setransp disse que a linha 607 continua a cumprir seu horário das 4h30 à meia-noite. "Somente nas eventuais ocorrências de ameaças de agressão, vandalismo ou casos de assalto, é paralisada para o registro de boletim de ocorrência na delegacia para ação da polícia", informou.


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