Morte de árvores e desmatamento ilegal são investigados pela Adema
Plantas começaram a dar sinais de sequidão nas últimas semanas, 25 morreram
Cotidiano | Por Agência Sergipe de Notícias 02/02/2019 10h28 - Atualizado em 02/02/2019 11h38

Os moradores do município de Carira, localizado a 112km da capital, denunciaram à Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) o grande número de árvores que tem morrido nas duas principais praças da cidade. As plantas começaram a dar sinais de sequidão nas últimas semanas e, até o momento, cerca de 25 exemplares perderam completamente suas folhagens.

Por conta disso, a equipe de flora da Autarquia esteve no local, nesta sexta-feira (1º), para averiguar a situação e tentar descobrir as razões dessas mortes. “Identificamos mais de vinte árvores mortas, da espécie Ficus, que é uma planta exótica, em duas praças da cidade. Também notamos alguns pontos brancos e escamação nas árvores, fator que pode indicar um possível envenenamento das árvores. Fomos à Prefeitura buscar informações sobre o acontecido, mas nenhum envolvido foi identificado. Por conta disso, solicitamos que o executivo municipal nos envie um projeto de substituição das árvores que foram mortas", informou o engenheiro florestal da Adema, Aijalon de Sousa Santos.

Combate ao desmatamento

Ainda nesta sexta, uma outra equipe da Adema esteve no município de Capela, leste do estado, para apurar uma denúncia de desmatamento em uma área circundada por um dos afluentes do rio Japaratuba. Durante fiscalização, as técnicas ambientais Aline Moura e Harionela Macedo verificaram que algumas árvores foram arrancadas ilegalmente.

“Estivemos no local e constatamos o desmatamento de alguns exemplares de vegetação nativa. Foram mais de trinta árvores cortadas ilegalmente. Além disso, identificamos algumas máquinas com a logomarca de uma usina da região que, segundo denúncia da população, estariam sendo utilizadas no desmate. Com essas informações e com o georeferenciamento do local levantados, vamos produzir um relatório para incluir tudo que foi coletado e, assim, definir às medidas legais sobre a ocorrência”, explicou Aline Moura.

O georeferenciamento dito pela engenheira é o mapeamento de uma área para descobrir seu posicionamento geográfico e, assim, facilitar a produção dos relatórios. “Além do desmatamento, indícios de queimada ilegal também foram identificados no local”, acrescentou.

 

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