Movimento dos funcionários da Aperipê pede apoio a deputados
Plano de cargos e salários foi entregue ao Governo em 2010, mas nunca chegou à Assembleia Cotidiano 05/09/2011 18h49Por Sílvio Oliveira
Servidores da Fundação Aperipê ocuparam, nesta segunda-feira (5), a galeria da Assembleia Legislativa de Sergipe, para pedir apoio dos deputados estaduais em que se refere aos tramites legislativos do projeto de cargos e salários dos funcionários, entregue ao Governo de Sergipe em 2010. A principal reivindicação assegurada no plano é a incorporação das gratificações nos salários, já que um radialista da fundação tem salário de R$ 580 e jornalista R$ 650.
O presidente do Sindicato dos Radialistas, Fernando Cabral, acompanhou os servidores e disse que o plano foi elaborado de 2009 a 2010, em conjunto com o Sindicato dos Jornalistas, com participação dos técnicos da Fundação, mas que até hoje o governador Marcelo Déda não encaminhou para apreciação do Legislativo.
“Criamos o Movimento dos Funcionários da Aperipê (Mofuapê) na busca que seja acelerado o ritmo de envio para esta casa (Assembleia Legislativa). O plano busca elevar remuneração do piso para o salário base dos comunicadores e gratificação exclusiva para os administrativos. Hoje a remuneração dos radialistas é R$ 580 e jornalista R$ 650. Não contempla os pisos das categorias, mas se houver a incorporação das gratificações, que já existem nos contracheques, o básico já chega a esse valor. O governo implanta o plano e dar o vencimento por letras, de acordo com as especialidades”, explica.
Para o jornalista George Washington, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe, a aprovação do plano é necessária e fundamental para a valorização dos funcionários da Casa. Segundo ele, o governador Marcelo Déda já entrou no segundo mandato e não há porque não implementá-lo. “O governo pode fazer história, trazendo valorização para os profissionais e melhoria da qualidade do trabalho. Entendemos que é necessário acelerar o processo para que no inicio de janeiro, em 2012, seja discutido na assembleia, votado e sancionado pelo governador”, ressalta.
Ele não descarta uma paralisação dos servidores, caso os funcionários não sejam contemplados com a aprovação do plano.
A deputada da base aliada do governo, Conceição Vieira (PT), disse saber que é uma situação de desconforto para os parlamentares, bem como para o governo, já que a situação tem um passivo de anos com várias categorias e a comunicação do estado é uma delas. “Temos um passivo de anos e anos com várias categorias. O governador tem tido que agora a ação principal é com àqueles segmentos que não foram contemplados ainda. Com certeza teremos a possibilidade de fazer um resgate desses direitos”, afirma.


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