Movimentos em Aracaju participam de Greve Global pelo Clima
Ato em mais de 130 países cobra ações contra as mudanças climáticas Cotidiano | Por Fernanda Araujo 20/09/2019 16h18 - Atualizado em 20/09/2019 23h20Reunidos contra práticas que provocam as mudanças climáticas, cidadãos de todo o mundo estão nas ruas para exigir ações concretas de políticos e outros membros do poder a fim de resolver o que consideram como crise climática. A Greve Global pelo Clima começou nesta sexta-feira (20) em mais de 130 países e o Brasil também aderiu ao movimento.
Em Aracaju, jovens e adultos conscientes dos problemas do meio ambiente, membros de movimentos do setor ou não, participaram do ato realizado no Calçadão da João Pessoa no Centro da cidade - uma iniciativa que desperta para a necessidade da preservação da natureza e busca prevenir o aparecimento de problemas ambientais futuros.
Organizado pela Frente Socioambiental Sergipana, que contempla vários movimentos de juventude e ambientais do estado, o objetivo é de dar visibilidade à situação de colapso ambiental que ocorre em diversas partes do planeta, dando seguimento à Semana de Mobilização pelo Clima. "O movimento surgiu a partir dos jovens europeus e passou a ser discutido mundialmente. É o momento de denunciar o motivo dessas queimadas, dessa crise climática e alertar a população que é necessário combater os grandes poluidores, a especulação imobiliária, para que tenhamos uma vida sustentável de fato, que possamos conviver em harmonia como o meio ambiente e entender que fazemos parte dele", pontua o membro da Frente Flávio Marcel.O uso indiscriminado dos recursos naturais, o desmatamento e queimadas de florestas, a poluição e contaminação da vida marinha, segundo ambientalistas, têm contribuído para a variação do clima em escala global ao longo do tempo, além da redução da fauna. Para a estudante Alice Alves, a falta de empatia com os recursos naturais é denunciado, seja na grande mídia, por militantes ou mídias alternativas, e algo precisa ser feito com urgência.
"Desde cedo somos apresentados a uma lógica de exploração do sistema capitalista, na qual a relação do homem com a natureza é basicamente estruturada em cima do lucro. O que nos é ensinado é que a natureza, na evolução da história, passou a ser de domínio do homem, e jamais a lógica inversa: de que a espécie humana pertence a natureza. Nós temos o dever ímpar de zelar por ela e reduzir a pegada ecológica com projetos de lei e fiscalização, cobrar que o Legislativo coloque em prática. É importante tratar sobre a questão do reutilizar, mas além disso discutir o modelo de produção do agronegócio", considera a jovem, representante do centro acadêmico de Direito da UFS e do coletivo de juventude da Frente Sergipana.
No Brasil, além do clima, a Amazônia também é foco das manifestações. Pelo menos 19 estados e o Distrito Federal participam do ato, entre eles Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina. Na capital, a Frente também tem discutido outras problemáticas, a exemplo das obras no Rio Doce no bairro Jabotiana e a destruição de mangues locais.Limpeza de praias
No sábado (21), atividades em prol do meio ambiente também serão realizadas com ação de Limpeza Ecológica de praia na Atalaia, em Aracaju. A partir das 14h, o encontro será na praia do Hawaizinho, próximo ao Restaurante Gralha Azul. Logo após, vai acontecer um ato público de conscientização sobre a importância do meio ambiente.
As equipes do Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho, realizado pela Fundação Mamíferos Aquáticos, também participarão do Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias. Na capital, a concentração será às 8h, na praia de Aruana, em frente ao Solarium Bar e Restaurante.


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