MP de Sergipe divulga canal para denúncias contra João de Deus
Médium já tem contabilizadas 506 denúncias por crimes sexuais e está preso desde domingo Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 18/12/2018 09h55 - Atualizado em 18/12/2018 16h52Adotando a mesma medida do órgão de Goiás, o Ministério Público de Sergipe(MP/SE) decidiu implementar força-tarefa com o objetivo de identificar, orientar e colher depoimentos de possíveis vítimas de crimes sexuais supostamente cometidos pelo médium João Teixeira de Farias, vulgo ‘João de Deus’, preso no último domingo (16), às 16h20, em uma estrada de terra em Abadiânia, região central de Goiás.
Acusado por mais de 500 mulheres, que afirmam terem sido abusadas sexualmente, o número segue aumentando desde que o grupo foi criado em Goiás, há uma semana. A ideia é criar um grupo também em Sergipe e identificar possíveis vítimas de forma anônima.
Para as denúncias, o Ministério Público disponibilizou um e-mail próprio para as denúncias (ouvidoria@mpse.mp.br), o número da ouvidoria 127 ou solicita que a vítima procure a Promotoria de Justiça da própria cidade.
Numa cela de 16 metros quadrados com pia e vaso sanitário, o médium passou a segunda noite consecutiva. Ele está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, denominado Núcleo de Custódia. O pedido de prisão preventiva se sustentou em 15 denúncias já formalizadas em Goiânia – todas por crimes sexuais.
Segundo informações da Agência Brasil, os advogados reiteram a inocência do médium e levantam dúvidas sobre o comportamento das possíveis vítimas e o conteúdo de seus depoimentos. A polícia também investiga a movimentação de cerca de R$ 35 milhões nas contas de João de Deus.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


Falta de acesso à habitação persiste e desafia efetivação da cidadania

Testagem ocorre a partir das 8h, na área externa da UBS Carlos Hardmam.

Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação

Homem foi flagrado pelas câmeras de segurança do Ciosp levando uma porta

Secretária Mércia Feitosa lembra necessidade de reduzir ocupação de leitos