Aracaju
MP discute supostas irregularidades em posto de saúde do Santa Maria
Em 30 dias representantes da Saúde deverão apresentar soluções para pontualidade
Cotidiano | Por Saullo Hipolito 22/10/2019 12h55 - Atualizado em 22/10/2019 14h23

Buscando resolver questões entre a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju e representantes da população do bairro Santa Maria, o Ministério Público realizou uma audiência pública para apurar supostas irregularidades que estariam acontecendo na Unidade Básica de Saúde (UBS) Osvaldo Leite, localizada no loteamento Novo Horizonte.

Entre as questões colocadas em pauta pelo representante dos moradores, Fernando Santana,  estão a falta de médicos, enfermeiros e agentes de saúde, estes últimos para atendimentos domiciliar. Ele aponta ainda uma estrutura precária, estariam faltando bebedouros, ventiladores uma suficiente distribuição dos medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como repelentes para mulheres grávidas.

"São problemas que se arrastam há seis anos. Um enfermeiro e dois médicos, um local precário, sem o aspecto de um verdadeiro posto de saúde. É um desrespeito à comunidade, não pedimos dinheiro, mas que os nossos direitos sejam prevalecidos", afirmou Fernando Santana.

Os representantes da Saúde que estiveram na audiência não falaram à imprensa, mas deixaram claro no encontro que algumas das reclamações não procedem, como a falta de profissionais da saúde.

Segundo eles, na unidade há três equipes de saúde, com quatro médicos em atuação. Eles pontuaram ainda que existem dois turnos médicos de prontidão para atender à comunidade, diferenciando-se os atendimentos prioritários dos agendados.

"Precisamos evidenciar se essas três equipes estão abastecidas com a quantidade de profissionais de saúde ideal. A partir das queixas trazidas, cabe ao Ministério Público fiscalizar e estabelecer os problemas que podemos superar", salientou o promotor Manoel Cabral Machado Neto, da 9ª Promotoria de Justiça da Saúde.

Em relação às queixas sobre os atendimentos domiciliares, o MP atribuiu um prazo de 30 dias para que os representantes da Saúde apresentassem comprovação sobre o assunto. "Demos um prazo razoável, até porque ficou claro que não há um problema de desassistência para a população, então a gente vai aguardar o prazo, sendo possível ajuizamento de ações", enfatizou o promotor.

Uma nova audiência foi marcada para daqui há 30 dias, para mais uma rodada de conversa entre as partes.

Foto 2: Saullo Hipolito

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