MP intervêm no impasse entre a prefeitura e o Sintese
Na capital, o Sintese realizará assembleia entre os professores Cotidiano 12/09/2011 10h49Por Fernanda Araujo
Por intervenção do Ministério Público Estadual (MPE), o Sindicato dos Profissionais da Rede Estadual de Ensino (Sintese) de Neópolis, participará de uma audiência pública amanhã, às 10h, no município, com a presença de representantes do sindicato, da promotoria e do prefeito Marcelo Guedes. O objetivo é tentar resolver o impasse do piso salarial que se perpetua há dias entre a prefeitura e os sindicalistas.
O projeto de lei do Sintese que visa o reajuste de 15% da regência de classe, entre outros pontos, foi à Câmara de Vereadores e teve a aprovação por unanimidade, porém, segundo o sindicato, o prefeito do município vetou o projeto, que na última quinta-feira (8), a Câmara retomou e derrubou o veto.
De acordo com o professor e vice-coordenador do Sintese em Neópolis, Alberto dos Santos, a maioria dos pontos do projeto foram aceitos, somente a regência continua em um nó de indecisões. A pretensão da prefeitura é que a regência de classe seja de 8%, mas segundo os cálculos do sindicato essa porcentagem reduz o salário dos professores.
Alberto dos Santos ressalta que os 15% na regência valoriza o trabalho dos educadores, apesar de ainda não ser de todo favorável. “Não é muito grande, mas já é uma valorização maior à carreira. Porém, o prefeito não quer atentar as nossas argumentações”, salienta.
A greve que fazia um mês chegou ao fim desde a última sexta-feira, quando uma ordem judicial obrigou a categoria deixar o prédio da prefeitura que estava sendo ocupado pelos professores.
Em Aracaju
A Sintese realizará uma assembléia geral extraordinária entre os professores no dia 15, às 15h no auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Em assembléia, a categoria discutirá as possíveis alterações em um projeto de lei que o governo do Estado pretende realizar no Plano de Carreira dos professores.
Segundo o diretor do departamento de comunicação sindical, Joel de Almeida, foi enviado alguns documentos às escolas sob a possível intenção do governador Marcelo Deda em alterar o Plano de Carreira, o que deixam os sindicalistas temerosos, pois para eles a alteração da carreira visa sempre a retirada dos direitos. “Não teve ainda uma ação clara do governo nesse sentido, mas há documentos que chegam à escola que a gente percebe ter esse objetivo. Por conta disso a gente quer debater”, afirma.
Em pauta, os sindicalistas irão questionar também sobre a gestão democrática e a avaliação de desempenho de autoria do secretário de educação, Belivaldo Chagas, além de possível concurso público aos educadores.


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