MP quer saber se derramamento de óleo põe em risco fornecimento de água
Promotoria dos Direitos do Consumidor cobrou relatórios aos órgãos envolvidos Cotidiano | Por Aline Aragão 24/10/2019 16h00 - Atualizado em 24/10/2019 17h33O Ministério Público de Sergipe quer saber se o derramamento de óleo que atinge o litoral nordestino põe em risco o abastecimento de água e o pescado fornecido à população no estado. Durante audiência realizada nesta quinta-feira (25) na Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, a promotora Euza Missano cobrou, aos órgãos envolvidos, relatórios que comprovem a qualidade e segurança da água e do pescado.
Segundo a promotora, o Ministério Público tem um grupo de trabalho específico que vem estudando a situação, a fim de minimizar os impactos e o sofrimento da população. "Essa reunião hoje é para garantir o direito do consumidor, a gente precisa saber que oferece segurança à população", disse
Ainda segundo a promotora, os órgãos envolvidos, e principalmente a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), informaram que vêm sendo feito todas as análises de forma regular e que não foram encontradas ainda nenhuma inadequação ou irregularidade.
"A Universidade Federal fará também essas análises para garantir ao consumidor que o crustáceo não está contaminado, que o pescado também não, fará também análise da areia e da água para que a gente tenha uma certeza de que não há um risco para o cidadao", disse.
Euza informou também que, segundo a Deso, o óleo atinge de 14 a 20 km da foz do rio São Francisco, uma distância considerável do local onde é feita a captação, e que por enquanto está tudo tranquilo. Disse ainda que foram colocadas redes para impedir que o óleo avance para o local do fornecimento, mas que não há comprovação de que essas redes funcionam.
À Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), foi cobrado o uso de equipamentos de proteção para as pessoas que estão trabalhando na limpeza das praias. Já para a Adema foi solicitado a suspensão de toda e qualquer publicidade sobre a balneabilidade das praias atingidas até que se tenha certeza de que há risco ou não. "Todos estão empenhados para solucionar o problema, ou pelo menos minimizar o impacto desse problema", disse a promotora.


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