Metástase
MPE deflagra terceira fase de operação que apura desvios no Cirurgia
Estão sendo cumprido oito mandados de busca e apreensão em Aracaju e Dores
Cotidiano | Por F5 News 12/09/2019 06h37 - Atualizado em 12/09/2019 09h15

Equipes do Ministério Público do Estado de Sergipe (MPSE) e do Departamento de Combate ao Crime Tributário e Administração Pública (DEOTAP) estão nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (12) realizando a terceira fase da Operação Metástase, com o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão. 

A ação acontece em Aracaju e Nossa Senhora das Dores - no centro e zona rural -, e tem como foco principal o aprofundamento de provas de grupo criminoso que atuava na gestão da Fundação Beneficente Hospital de Cirurgia. 

Segundo o MPE, por meio de levantamentos de dados e de campo, o ex-gestor do Hospital de Cirurgia utilizou-se de duas construtoras, registradas em nome de “laranjas” - sócios residentes no município de Nossa Senhora das Dores - com a finalidade de desvio de verba pública da saúde e utilizadas na compra de bens e enriquecimento ilícito do gestor à época. A investigação versa sobre crimes contra a Administração Pública, Lavagem de Dinheiro e Organização Criminosa.

A operação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) em conjunto com o Comando de Operações Especiais (COE). 

Investigação

A primeira fase ocorreu em 24 de julho de 2018 em Aracaju e Dores, quando então diretores da Fundação Beneficente foram detidos - eles ganharam liberdade no dia seguinte após pagamento de fiança. Foram detidos o então diretor presidente Milton Santana e seu filho André Santana que era coordenador do setor de compras do Hospital. A Polícia flagrou armas e munições em suas residências. 

A segunda fase foi deflagrada em 19 de dezembro de 18 e cumpriu seis mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e empresariais de ex-gestores e também de uma distribuidora de remédios é produtos hospitalares. 

A então diretoria do Hospital Cirurgia (alvo desta investigação) foi afastada em novembro de 2018. Eles são suspeitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato.

Segundo os investigadores, a partir de relatórios de gestão desde o ano de 2015, foram verificadas irregularidades que incluem nepotismo, pagamento de contas pessoais , contratação de empresas próprias em nome de laranjas e a consequente desassistência da população. 

Atualmente, o Hospital está sob a intervenção de Márcia Guimarães, servidora da Secretaria de Estado da Saúde. 

 

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