MPE deve pedir prorrogação da intervenção no Hospital Cirurgia
Um ano após intervenção, hospital melhora gestão, mas segue endividado Cotidiano | Por F5 News 31/10/2019 13h15 - Atualizado em 31/10/2019 13h20O Ministério Público de Sergipe (MPE) vai pedir a prorrogação do período de intervenção do Hospital de Cirurgia, em Aracaju. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (31), durante uma reunião entre a gestão da unidade hospitalar e promotores de Justiça na sede do MPE.
O hospital está sob intervenção desde novembro do ano passado após o afastamento da então diretoria, que é investigada pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato. Desde então, a servidora da Secretaria de Estado da Saúde (SES) Márcia Guimarães assumiu a direção da Fundação de Beneficência, que faz a gestão do Cirurgia.
Durante a reunião, na promotoria do Terceiro Setor, a interventora apresentou relatórios relativos às questões trabalhistas e também quanto ao fluxo dos atendimentos realizados no período pela unidade. Segundo Márcia Guimarães, em um ano mais de R$ 2 milhões já foram pagos em débitos trabalhistas, mas há ainda demandas judicializadas."Não estamos com todos os pagamentos em dia, mas boa parte das dívidas já foram quitadas e temos feito o repasse mensal dos valores de acordo com a produtividade. O mais importante é que recuperamos a credibilidade junto a aqueles que estão conosco no dia a dia, e isso se deve à melhora das condições e da estrutura de trabalho", afirmou Márcia.
A partir de relatórios com dados referentes à gestão desde o ano de 2015 até o final de 2018, foi possível constatar irregularidades que incluíam desde nepotismo, pagamento de contas pessoais, contratação de empresas em nome de laranjas, até a desassistência da população. Atualmente, existe ainda um montante de R$ 200 milhões em dívidas.
O funcionamento do setor oncológico era uma das situações mais dramáticas para os pacientes. O serviço de radioterapia deve voltar ao normal após a chegada de um acelerador linear, que foi adquirido na Suécia com um investimento superior a R$ 1 milhão. Já os leitos da UTI, que atualmente são 15, devem aumentar até o início do ano que vem, conforme informado pela gestão.
Foto: F5 News


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