MPF quer monitorar oferta e demanda de oxigênio hospitalar em Sergipe
Objetivo é prevenir um colapso da rede hospitalar semelhante ao do Amazonas Cotidiano | Por F5 News 20/01/2021 11h58O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) solicitou informações sobre a atual demanda de oxigênio hospitalar recebida pelas empresas White Martins Gases Industriais do Nordeste, CR Oxigênio e Air Liquide, fornecedoras do insumo para equipamentos de saúde das redes pública e particular no Estado.
Em ofício divulgado nesta quarta-feira (20), o MPF requisitou às empresas dados separados por hospitais e unidades públicas e privadas, além de informações sobre a capacidade de ampliação da oferta, para a garantia do abastecimento das unidades de saúde (públicas e privadas) em caso de súbito aumento de consumo de O2 em razão da pandemia de covid-19.
Em entrevista ao F5 News, no começo da semana, a secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, descartou o risco de desabastecimento de oxigênio nas unidades hospitalares sergipanas, como acontece no estado do Amazonas. Segundo ela, o monitoramento da rede de gases ocorre diariamente. O portal pediu à pasta o detalhamento da produção e uso do insumo na rede estadual, mas ainda não obteve respostas.
O MPF também solicitou às empresas fornecedoras esclarecimentos sobre a demanda recebida no pico da pandemia, entre abril e agosto de 2020, e informações sobre a possibilidade de aumento do fornecimento. As empresas fornecedoras foram questionadas se conseguiriam atender eventual necessidade de suprimento emergencial de um valor três vezes maior do que o uso médio observado no período de pico da pandemia.
Também foram enviados ofícios à Secretaria de Estado da Saúde e à Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju solicitando informações sobre demanda por oxigênio nas unidades de saúde da rede pública. O prazo para resposta é de cinco dias.





