MPF/SE processa PMA e União por degradação de manguezal
Danos ambientais causados ao manguezal do Rio do Sal motivam ação Cotidiano 19/12/2011 15h54O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) está processando a Prefeitura de Aracaju, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e a União por danos ambientais causados ao manguezal do Rio do Sal, no Loteamento Ângela Catarina, no bairro Bugio.
A região, que é considerada área de preservação permanente, foi invadida por construções irregulares e recebe lixo e esgoto doméstico. Na ação, o MPF/SE alega que a prefeitura e a União foram omissas no dever de proteger o manguezal e evitar a invasão. Com o processo, o MPF/SE pretende proteger e recuperar o manguezal com a retirada dos ocupantes invasores.
Requerimentos
Para reduzir os impactos da ocupação na área de preservação permanente, a procuradora Lívia Tinôco, que assina a ação, requereu liminarmente que a Prefeitura de Aracaju, a Emurb e a União sejam proibidas de conceder alvarás de ocupação para a área. Além disso, os réus devem cadastrar e notificar as famílias que moram no local e identificar as que se encontram em risco social. Os imóveis vazios e novas construções irregulares que venham a ser iniciadas deverão ser demolidos.
No pedido principal, o MPF/SE requer a inclusão das famílias em risco social nos programas habitacionais do município e que os réus arquem com a transferência das famílias e de seus bens para suas novas residências. Após a retirada dos moradores, o município e a União deverão demolir as construções irregulares e apresentar um plano de recuperação do manguezal, que terá sua execução acompanhada pelo MPF/SE.
O número da ação é 0006538-46.2011.4.05.8500.
Do MPF/SE


Falta de acesso à habitação persiste e desafia efetivação da cidadania

Testagem ocorre a partir das 8h, na área externa da UBS Carlos Hardmam.

Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação

Homem foi flagrado pelas câmeras de segurança do Ciosp levando uma porta

Secretária Mércia Feitosa lembra necessidade de reduzir ocupação de leitos