MP/SE denuncia investigados por fraude em licitações de Laranjeiras
Eles teriam destruído provas para atrapalhar apuração sobre compra de remédios Cotidiano | Por F5 News 10/03/2020 10h41 - Atualizado em 10/03/2020 11h02As investigações, conduzidas pela 6ª Procuradoria de Justiça em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apontaram que os investigados teriam atuado com o intuito de ocultar provas, queimando documentos considerados importantes para o esclarecimento dos fatos denunciados. Os acusados foram enquadrados em crime previsto na Lei de Organizações Criminosas (Lei n. 12.859/13).
Os citados ainda não se manifestaram oficialmente sobre o assunto.
Fases da Operação
A primeira fase da Operação Cítrus foi deflagrada pelo Gaeco, com apoio das polícias Civil e Militar, em dezembro no ano passado. Na ocasião, o prefeito de Laranjeiras, Paulo Hangenbeck, e um outro homem, que trabalha numa fazenda dele foram detidos por porte ilegal de arma de fogo e conduzidos ao Deotap.
Em fevereiro passado, o Gaeco deflagrou a segunda etapa da operação para o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão na Grande Aracaju. O proprietário de uma empresa sediada em Nossa Senhora do Socorro e uma funcionária dele foram presos preventivamente, acusados de destruir documentos que seriam utilizados como provas na investigação da Operação Cítrus. No mês passado, a mulher ganhou liberdade.
O empresário é apontado na investigação como suspeito de ser o chefe da organização criminosa. A fraude foi descoberta após denúncia anônima feita no ano passado.





