MP/SE realiza seminário ressaltando discussão sobre Lei Maria da Penha
Evento ainda se propôs a destacar importância do debate nas escolas
Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 09/08/2019 12h00 - Atualizado em 10/08/2019 11h40

O Ministério Público de Sergipe (MP/SE) realizou na manhã desta sexta-feira (9) seminário com o tema "Penha, o Caminho para a Não Violência", que foca na capacitação e sensibilização dos profissionais da sede no atendimento às mulheres vítimas de violência, com base na Lei Maria da Penha, que completa 13 anos em 2019.

A ação é para os operadores do direito, profissionais de saúde, educação, assistência e demais profissionais para o atendimento às mulheres vítimas de violência e acontece em parceria com a Secretaria de Educação do Município de Aracaju, com apoio das Secretarias Municipais de Assistência Social e da Saúde, além da Municipal de Aracaju.

A promotora de Justiça e diretora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos da Mulher, Euza Missano, ressaltou a importância do evento. "O objetivo é dar visibilidade aos problemas que ainda enfrentamos. A Lei completa 13 anos e só em 2019 já temos dez casos de feminicídio em Sergipe, então o objetivo é engajar a comunidade nessa luta e apresentar as propostas dessa rede de atendimento no município, para que se possa levar como modelo para outras cidades", disse.

Ela ainda ressalta a importância do empoderamento feminino através de um trabalho preventivo no sentido de capacitar a mulher, por isso, parcerias com a Fecomércio e com o Sest Senac foram firmadas, para gerar oportunidades a essas vítimas.

"Além disso, a Lei Maria da Penha é importante nas escolas, para fazer com que as crianças trabalhem a questão da equidade de gênero, para que a criança e o adolescente não reproduzam conceitos que vejam na sua casa, além dele ter o conforto para falar sobre isso com coordenadores e professores, para que algo possa ser feito", salientou a promotora.

Euza Missano ainda aproveitou a oportunidade para se dirigir às mulheres que estão sofrendo algum tipo de violência e não conseguiram forças para denunciar. "Aproveitamos a oportunidade para que a mulher possa procurar o Ministério Publico ou o promotor de justiça da sua cidade e fazer essa denúncia", concluiu.

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