Mudança dos pisos da Catedral Metropolitana está em fase final
Licitação ainda deve ser lançada para conclusão das obras de restauração Cotidiano | Por Fernanda Araujo 26/11/2019 06h30 - Atualizado em 26/11/2019 16h44Quem passa pela praça Olímpio Campos, no Centro de Aracaju, se depara com a Catedral Metropolitana ainda cercada por tapumes. A maior representação da fé católica em Sergipe foi construída em 1862, a obra de restauração teve início em 2012, parou dois anos depois por falta de recursos financeiros e novamente foi retomada em 2017, mas ainda não foi concluída.
Orçada no total de R$ 6 milhões, R$ 4,5 milhões só a parte externa, a obra de restauração ainda não tem prazo para terminar. Atualmente, a segunda das quatro etapas do serviço, que é a mudança dos pisos do prédio, está em fase final, mas sofreu atraso.
O serviço chegou a ser paralisado, segundo a Arquidiocese de Aracaju, depois que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pediu uma reavaliação no projeto de colocação de piso. Algumas correções também foram solicitadas na obra de restauração e pintura da parte externa da Catedral.
Em setembro do ano passado, os serviços também estavam sendo executados, mas em atraso quanto aos prazos para finalização, que expiraram no primeiro semestre de 2018, por conta de trâmites burocráticos.
A Arquidiocese informou que os projetos estão sendo avaliados, mas que a etapa está em andamento, seguindo o cronograma. Uma licitação ainda deve ser feita para a conclusão das modificações dos projetos originais e assim dar seguimento a terceira e quarta etapas - a restauração da parte interna, orçada em R$ 580 mil, e continuidade do restauro interno e conclusão da proteção contra incêndio, orçada em R$ 1,7 milhão. Com esses recursos, segundo a Arquidiocese, praticamente se encerra a restauração da parte interna.
Já está em andamendo o fechamento dos convênios para o lançamento da licitação, quando o prazo de conclusão será definido. Os recursos para essas duas últimas etapas foram garantidos através de emendas do orçamento da União, que tem a participação dos ex-parlamentares Antônio Carlos Valadares, Valadares Filho, Adelson Barreto e Eduardo Amorim. E, entre os ainda com mandato, a senadora Maria do Carmo e dos deputados federais João Daniel e Laércio Oliveira.





